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Fisco pede contas a gémea de Carolina

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Ana Salgado vai ter de prestar contas às Finanças por causa de uma "confissão" de suborno por parte de Pinto da Costa. Em causa está o alegado facto de ter recebido cinco mil euros por mês para "mentir" a favor do líder do F. C. Porto.

O inquérito por alegado crime de fraude fiscal já foi mandado instaurar pelo procurador-geral distrital do Porto, Alberto Pinto Nogueira, tendo chegado ao Ministério Público de Famalicão, a última morada conhecida da gémea. Tem por base as próprias declarações da irmã de Carolina Salgado, em depoimentos prestados ao procurador-geral adjunto Agostinho Homem.

A tarefa de averiguação cabe às Finanças, uma vez que, apesar de Ana ter confessado um facto alegadamente sigiloso, pode, em tese, ter declarado, nos seus rendimentos, os aludidos cinco mil euros mensais, em envelopes de notas, que diz terem sido entregues por Pinto da Costa, através de interpostas pessoas, durante ano e meio. Nessa hipótese, não terá de pagar imposto pelas referidas verbas. Ao todo, estarão em causa cerca de 90 mil euros.

Apesar de o inquérito estar em Famalicão, o JN sabe que, nas últimas semanas, Ana Salgado tem estado a viver no Alentejo, junto da sua irmã, Carolina.

Também em consequência das declarações a Agostinho Homem - prestadas, recorde-se, na madrugada de 4 de Março, na Procuradoria-Geral da República (PGR), e dois dias depois, na residência em Famalicão, no âmbito de um inquérito que visava apurar o "teor de circunstâncias" de declarações anteriores de Ana Maria, quando, em Junho de 2007, depôs perante uma procuradora do DIAP do Porto e lançou suspeitas sobre Maria José Morgado e o inspector da PJ, Sérgio Bagulho -, foi instaurado um processo por eventual crime de falsas declarações ou denúncia caluniosa contra aqueles investigadores.

Isto porque, nas novas declarações, foi dito por Ana Salgado que inicialmente mentiu a pedido de Pinto da Costa. A nova investigação pode fazer luz, afinal, sobre a verdade ou falsidade das duas versões. O titular da investigação da PGR, Agostinho Homem, pediu entretanto a passagem à reforma.
«JN»
 
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