delfimsilva
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Em Fevereiro, abriu o Carnaval de Coimbra, no Bairro Norton de Matos, com um vestido dourado. Esta quarta-feira, Olga Muraviova, bielorrussa, de 34 anos, morreu atropelada por um comboio da Linha da Lousã. Levava auscultadores nos ouvidos.
Passavam alguns minutos das sete horas quando o atropelamento, entre as estações de Coimbra- Parque e S. José, obrigou à interrupção da linha. O INEM encontrou Olga já cadáver, com ferimentos nas pernas, nos braços e no abdómen. PSP e bombeiros garantem que levava auscultadores nos ouvidos.
"Devia ir apanhar o autocarro para o trabalho. Era habitual", conta Graça Oliveira, da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais. A vítima estava empregada num restaurante do Fórum Coimbra e havia participado, como porta-bandeira, no desfile carnavalesco que percorreu o Norton de Matos. Residia perto, no Bairro da Arregaça. "Era uma rapariga calma, muito educada, que sabia estar", recorda Graça Oliveira.
Olga Muraviova, a viver em Portugal há meia dúzia de anos, deixa uma filha, de 14, na Bielorrússia. Também por isso, o presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Andrade, está tão empenhado em prestar apoio técnico-jurídico à família e em repatriar o corpo.
Mais: Francisco Andrade pretende que a Rede Ferroviária Nacional - Refer ajude a suportar os custos da trasladação, até porque "não se justifica" um acidente destes. Defende a existência de passagens superiores, cancelas que impeçam as pessoas de atravessar as linhas férreas sem segurança.
O presidente da Assembleia de Freguesia e advogado, Jorge Antunes, por seu lado, espera que se chegue a uma "plataforma de entendimento" com a Refer, para que o corpo seja sepultado na terra natal.
Contactada pelo JN, a Direcção de Comunicação e Imagem da Refer escusou-se a comentar a sugestão de contribuir para a trasladação do corpo, preferindo salientar o facto de a mulher ter atravessado a linha com auscultadores nos ouvidos. "Ter a audição desimpedida é uma medida de prevenção preciosa", observou, sem deixar de lamentar que haja mais uma morte em passagens de nível. Nesta, porém, é o primeiro caso em pelo menos dez anos, garantiu a mesma fonte
lusa
Passavam alguns minutos das sete horas quando o atropelamento, entre as estações de Coimbra- Parque e S. José, obrigou à interrupção da linha. O INEM encontrou Olga já cadáver, com ferimentos nas pernas, nos braços e no abdómen. PSP e bombeiros garantem que levava auscultadores nos ouvidos.
"Devia ir apanhar o autocarro para o trabalho. Era habitual", conta Graça Oliveira, da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais. A vítima estava empregada num restaurante do Fórum Coimbra e havia participado, como porta-bandeira, no desfile carnavalesco que percorreu o Norton de Matos. Residia perto, no Bairro da Arregaça. "Era uma rapariga calma, muito educada, que sabia estar", recorda Graça Oliveira.
Olga Muraviova, a viver em Portugal há meia dúzia de anos, deixa uma filha, de 14, na Bielorrússia. Também por isso, o presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Andrade, está tão empenhado em prestar apoio técnico-jurídico à família e em repatriar o corpo.
Mais: Francisco Andrade pretende que a Rede Ferroviária Nacional - Refer ajude a suportar os custos da trasladação, até porque "não se justifica" um acidente destes. Defende a existência de passagens superiores, cancelas que impeçam as pessoas de atravessar as linhas férreas sem segurança.
O presidente da Assembleia de Freguesia e advogado, Jorge Antunes, por seu lado, espera que se chegue a uma "plataforma de entendimento" com a Refer, para que o corpo seja sepultado na terra natal.
Contactada pelo JN, a Direcção de Comunicação e Imagem da Refer escusou-se a comentar a sugestão de contribuir para a trasladação do corpo, preferindo salientar o facto de a mulher ter atravessado a linha com auscultadores nos ouvidos. "Ter a audição desimpedida é uma medida de prevenção preciosa", observou, sem deixar de lamentar que haja mais uma morte em passagens de nível. Nesta, porém, é o primeiro caso em pelo menos dez anos, garantiu a mesma fonte
lusa