O círculo próximo do 1.º-ministro ponderou a hipótese de o Governo se demitir e precipitar a realização das eleições legislativas, evitando o desgaste que o provável arrastamento de casos judiciais possa provocar até Setembro
Acaba no domingo o prazo para que Cavaco Silva pudesse convocar eleições legislativas antecipadas para o mesmo dia das eleições europeias – o calendário que José Sócrates chegou a defender como preferível numa das suas últimas entrevistas televisivas.
E este cenário foi reforçado e chegou a ser discutido pelo grupo mais restrito da direcção socialista, na sequência da precipitação das notícias sobre o caso Freeport, o envolvimento do nome do primeiro-ministro e de seus familiares.
José Sócrates, porém, afastou a hipótese de demissão do Governo – que forçaria a convocação de eleições antecipadas pelo Presidente da República, na impossibilidade de o PS sugerir outro primeiro-ministro ou viabilizar solução parlamentar alternativa (e afastada que é qualquer hipótese de Cavaco Silva optar por um Governo de iniciativa presidencial).
Sócrates, como o SOL apurou, está mesmo determinado a sujeitar-se a votos apenas em Setembro.
Sobretudo porque em caso algum admitiria ser o PS a dar o pretexto para uma crise política e, até ao momento, nenhum partido da oposição pôs em causa a legitimidade do Governo ou do primeiro-ministro por causa do caso Freeport e dos seus desenvolvimentos conhecidos.
Sol
Acaba no domingo o prazo para que Cavaco Silva pudesse convocar eleições legislativas antecipadas para o mesmo dia das eleições europeias – o calendário que José Sócrates chegou a defender como preferível numa das suas últimas entrevistas televisivas.
E este cenário foi reforçado e chegou a ser discutido pelo grupo mais restrito da direcção socialista, na sequência da precipitação das notícias sobre o caso Freeport, o envolvimento do nome do primeiro-ministro e de seus familiares.
José Sócrates, porém, afastou a hipótese de demissão do Governo – que forçaria a convocação de eleições antecipadas pelo Presidente da República, na impossibilidade de o PS sugerir outro primeiro-ministro ou viabilizar solução parlamentar alternativa (e afastada que é qualquer hipótese de Cavaco Silva optar por um Governo de iniciativa presidencial).
Sócrates, como o SOL apurou, está mesmo determinado a sujeitar-se a votos apenas em Setembro.
Sobretudo porque em caso algum admitiria ser o PS a dar o pretexto para uma crise política e, até ao momento, nenhum partido da oposição pôs em causa a legitimidade do Governo ou do primeiro-ministro por causa do caso Freeport e dos seus desenvolvimentos conhecidos.
Sol