Um bombista suicida tomou esta manhã por alvo em grupo de paramilitares sunitas, aliados dos Estados Unidos, em Iskandariya, cidade a sul de Bagdad que fazia parte do chamado “Triângulo da Morte”. O ataque causou a morte de pelo menos nove pessoas e deixando feridas outras 31 pessoas.
Aquela milícia – conhecida como Majalis al-Sahwas – fazia fila junto a um posto do exército iraquiano, para receber ordenados, quando o bombista se fez explodir, informou a polícia local. Atrasos nos pagamentos a estes homens, que dão apoio às operações de segurança no Iraque desde que cortaram ligação com os grupos rebeldes na região, têm vindo a aumentar a tensão com o Governo, liderado por xiitas.
Essa desconfiança intensificou-se ainda mais depois de as autoridades iraquianas terem detido, no início de Abril, uma série de líderes deste grupo formado, na maioria, por antigos rebeldes.
Os al-Sahwas juntaram-se às forças iraquianas e norte-americanas no combate aos islamistas sunitas da Al-Qaeda pelos finais de 2006, tomando sob sua responsabilidade vários pontos de controlo e lançando operações em vários pontos do país, mas a desconfiança em relação às forças xiitas foi sempre profunda – e inflamada mais ainda desde que o Governo iraquiano começou, no final do ano passado, a assumir o controlo das suas posições.
Lusa
Aquela milícia – conhecida como Majalis al-Sahwas – fazia fila junto a um posto do exército iraquiano, para receber ordenados, quando o bombista se fez explodir, informou a polícia local. Atrasos nos pagamentos a estes homens, que dão apoio às operações de segurança no Iraque desde que cortaram ligação com os grupos rebeldes na região, têm vindo a aumentar a tensão com o Governo, liderado por xiitas.
Essa desconfiança intensificou-se ainda mais depois de as autoridades iraquianas terem detido, no início de Abril, uma série de líderes deste grupo formado, na maioria, por antigos rebeldes.
Os al-Sahwas juntaram-se às forças iraquianas e norte-americanas no combate aos islamistas sunitas da Al-Qaeda pelos finais de 2006, tomando sob sua responsabilidade vários pontos de controlo e lançando operações em vários pontos do país, mas a desconfiança em relação às forças xiitas foi sempre profunda – e inflamada mais ainda desde que o Governo iraquiano começou, no final do ano passado, a assumir o controlo das suas posições.
Lusa