Com 400 euros no bolso – dinheiro que tinha para o resto do mês –, Inocêncio Marques, de 37 anos, ia à empresa onde trabalha buscar o recibo do ordenado.
Parou o carro num lugar ermo, na rua Augusto Gomes, em Matosinhos, para urinar. Foi de imediato cercado por três homens que o agarraram pelo pescoço e lhe espetaram uma seringa nas costas, injectando-o com um produto desconhecido. Perdeu os sentidos – durante 12 horas – e todo o dinheiro que tinha.
"De repente, senti alguém agarrar-me pelo pescoço e de imediato outro homem me injectou um líquido na zona lombar. Só senti que era algo frio. Nunca os cheguei a ver. Deram-me uma pancada na cabeça e não me lembro de mais nada", disse ao CM Inocêncio Marques, empregado da construção civil, já em casa, dois dias após o ataque.
Os exames que fez durante dez horas no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, não revelaram qualquer substância tóxica no sangue.
"A médica disse que talvez o tivessem injectado com água. Como ele é muito nervoso até pode ter desmaiado devido ao stress da situação", disse Ana Paula, mulher de Inocêncio Marques.
A vítima ficou 12 horas a dormir no local do ataque, sem que ninguém desse por ele. "Estava atrás de uns arbustos e ninguém me acudiu", disse. "Quando acordei, no dia seguinte, nem sabia onde estava e cheguei a cair outra vez", acrescentou. Apesar de ter as chaves do carro e outros pequenos valores, os assaltantes só lhe levaram os 400 euros. "Está tudo bem agora, o pior é o dinheiro que não volto a ver", contou Inocêncio.
Ainda mal refeito do susto, a vítima telefonou ao cunhado que o ajudou a deslocar-se ao hospital. "Uma pessoa fica sempre com medo do que as seringas trazem e se posso ficar com alguma doença.
Mas a médica descansou-me", revelou. "Isto foi uma experiência verdadeiramente traumatizante", lamentou a vítima.
«CM»
Parou o carro num lugar ermo, na rua Augusto Gomes, em Matosinhos, para urinar. Foi de imediato cercado por três homens que o agarraram pelo pescoço e lhe espetaram uma seringa nas costas, injectando-o com um produto desconhecido. Perdeu os sentidos – durante 12 horas – e todo o dinheiro que tinha.
"De repente, senti alguém agarrar-me pelo pescoço e de imediato outro homem me injectou um líquido na zona lombar. Só senti que era algo frio. Nunca os cheguei a ver. Deram-me uma pancada na cabeça e não me lembro de mais nada", disse ao CM Inocêncio Marques, empregado da construção civil, já em casa, dois dias após o ataque.
Os exames que fez durante dez horas no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, não revelaram qualquer substância tóxica no sangue.
"A médica disse que talvez o tivessem injectado com água. Como ele é muito nervoso até pode ter desmaiado devido ao stress da situação", disse Ana Paula, mulher de Inocêncio Marques.
A vítima ficou 12 horas a dormir no local do ataque, sem que ninguém desse por ele. "Estava atrás de uns arbustos e ninguém me acudiu", disse. "Quando acordei, no dia seguinte, nem sabia onde estava e cheguei a cair outra vez", acrescentou. Apesar de ter as chaves do carro e outros pequenos valores, os assaltantes só lhe levaram os 400 euros. "Está tudo bem agora, o pior é o dinheiro que não volto a ver", contou Inocêncio.
Ainda mal refeito do susto, a vítima telefonou ao cunhado que o ajudou a deslocar-se ao hospital. "Uma pessoa fica sempre com medo do que as seringas trazem e se posso ficar com alguma doença.
Mas a médica descansou-me", revelou. "Isto foi uma experiência verdadeiramente traumatizante", lamentou a vítima.
«CM»