R
RoterTeufel
Visitante
Esposende: Corpo será autopsiado no IML de Viana do Castelo
Engasgou-se com sandes e morreu
Os problemas cardíacos de que António Capitão sofria há anos levou a que todos os amigos presentes na taberna ‘Fátima’, em Belinho, Esposende, pensassem que quando caiu sobre a mesa tivesse sido uma paragem cardíaca a roubar-lhe a vida. Mas não, foi uma sandes de queijo que o homem de 66 anos comia, na altura, que o levou soçobrar asfixiado, anteontem, às 17h30. Nem as manobras de reanimação do INEM lhe valeram.
"Ele tinha chegado há trinta minutos e tínhamos estado na brincadeira. Já tinha bebido quando cá chegou, mas achámos tudo normal. Habitualmente, ele comia pouco e o cunhado pediu uma sandes de queijo, mas o António só deu duas trincas", recordou Valentim Abreu, de 70 anos, amigo da vítima, também conhecida por ‘Kostadinov’.
Foi o suficiente para o sexagenário se engasgar e morrer asfixiado. "Retirámos-lhe um pedaço de bolo alimentar da boca, com um aspirador. Tinha as vias aéreas obstruídas, o que o asfixiou", disse ao CM Rui Magalhães, bombeiro em Esposende. "Pensámos, no início que se trataria de uma paragem cardíaca, mas quando lhe começámos a dar oxigénio e a barriga começou a dilatar percebemos que tinha havido uma obstrução das vias respiratórias", acrescentou.
Valentim lembra que o companheiro não fez um único barulho. Deitou a cabeça sobre as mãos e não mais se mexeu. "Como tinha bebido não ligámos muito. Só percebemos o que estava a acontecer, quando ele começou a ficar roxo", contou.
O corpo de António foi transportado para o IML de Viana do Castelo para ser autopsiado.
"VAI SER DIFÍCIL ESQUECER"
Fátima Almeida, proprietária da taberna/mercearia em que António faleceu, dificilmente ultrapassará o trauma de ver o cliente morrer. "Vai ser difícil esquecer o que aconteceu, mas talvez consiga atenuar as lembranças", disse ao CM, Fátima Almeida.
"Ele tinha vindo à procura do cunhado e foi para a mesa onde outros amigos estavam a jogar às cartas", recordou a proprie-tária.
"Como já tinha bebido muito, o cunhado insistiu para que ele comesse uma sandes, porque passava muito tempo sem se alimentar", afirmou Fátima.
"A mim ainda me deixa dúvidas, porque ele tinha problemas cardíacos e mais cedo ou mais tarde sabia que tinha este risco. Mas a médica disse que morreu engasgado", disse. Fátima Almeida lembrou ainda o "pânico" quando viu a vítima deitada em cima da mesa. "Nem tossiu, não se ouviu um som", disse.
Engasgou-se com sandes e morreu
Os problemas cardíacos de que António Capitão sofria há anos levou a que todos os amigos presentes na taberna ‘Fátima’, em Belinho, Esposende, pensassem que quando caiu sobre a mesa tivesse sido uma paragem cardíaca a roubar-lhe a vida. Mas não, foi uma sandes de queijo que o homem de 66 anos comia, na altura, que o levou soçobrar asfixiado, anteontem, às 17h30. Nem as manobras de reanimação do INEM lhe valeram.
"Ele tinha chegado há trinta minutos e tínhamos estado na brincadeira. Já tinha bebido quando cá chegou, mas achámos tudo normal. Habitualmente, ele comia pouco e o cunhado pediu uma sandes de queijo, mas o António só deu duas trincas", recordou Valentim Abreu, de 70 anos, amigo da vítima, também conhecida por ‘Kostadinov’.
Foi o suficiente para o sexagenário se engasgar e morrer asfixiado. "Retirámos-lhe um pedaço de bolo alimentar da boca, com um aspirador. Tinha as vias aéreas obstruídas, o que o asfixiou", disse ao CM Rui Magalhães, bombeiro em Esposende. "Pensámos, no início que se trataria de uma paragem cardíaca, mas quando lhe começámos a dar oxigénio e a barriga começou a dilatar percebemos que tinha havido uma obstrução das vias respiratórias", acrescentou.
Valentim lembra que o companheiro não fez um único barulho. Deitou a cabeça sobre as mãos e não mais se mexeu. "Como tinha bebido não ligámos muito. Só percebemos o que estava a acontecer, quando ele começou a ficar roxo", contou.
O corpo de António foi transportado para o IML de Viana do Castelo para ser autopsiado.
"VAI SER DIFÍCIL ESQUECER"
Fátima Almeida, proprietária da taberna/mercearia em que António faleceu, dificilmente ultrapassará o trauma de ver o cliente morrer. "Vai ser difícil esquecer o que aconteceu, mas talvez consiga atenuar as lembranças", disse ao CM, Fátima Almeida.
"Ele tinha vindo à procura do cunhado e foi para a mesa onde outros amigos estavam a jogar às cartas", recordou a proprie-tária.
"Como já tinha bebido muito, o cunhado insistiu para que ele comesse uma sandes, porque passava muito tempo sem se alimentar", afirmou Fátima.
"A mim ainda me deixa dúvidas, porque ele tinha problemas cardíacos e mais cedo ou mais tarde sabia que tinha este risco. Mas a médica disse que morreu engasgado", disse. Fátima Almeida lembrou ainda o "pânico" quando viu a vítima deitada em cima da mesa. "Nem tossiu, não se ouviu um som", disse.