"Só quando o polícia desmontou a pistola e me mostrou as três balas que estavam no carregador é que me apercebi do risco que corri." Isabel, de 32 anos, lembra o ataque de que foi vítima na última quinta-feira, em Setúbal. E onde só não ficou ferida, assim como o padrasto, porque a pistola do ladrão encravou duas vezes.
Pelas 18h30, atendia ao balcão na papelaria da mãe, na avenida Infante D. Henrique. "Estavam umas sete pessoas na fila para o Euromilhões. Apareceu um homem que se cobriu com um gorro e saltou para o lado de cá do balcão com uma arma", conta Isabel. Apesar de ameaçada, não perdeu a calma: "Até pensei que era uma arma de plástico. Ele estava mais nervoso do que eu." Perturbado com a atitude fria da lojista, o assaltante tentou disparar contra ela e contra o padrasto, que entretanto apareceu na papelaria Anaísa. A arma encravou em ambas as ocasiões.
O ladrão levou o dinheiro que havia em caixa, 180 euros, e virou costas para sair. Antes de chegar à porta foi empurrado pelo marido da dona da loja. "Caiu mas conseguiu passar pelo meu marido e pelo meu cunhado, que estavam do outro lado da rua e se aperceberam de tudo", diz Isabel. A fuga não durou muito.
O assaltante, um português que aparentava ter entre 25 a 30 anos, foi agarrado ali perto pelos três homens (o padrasto, o marido e o cunhado) e a própria Isabel que o mantiveram manietado, depois de lhe retirarem a arma.
A mãe de Isabel, que tem o mesmo nome, conta como a filha – que só por um golpe de sorte não levou um tiro do assaltante – o salvou de ser linchado em plena rua. "Começou a juntar-se muita gente à volta do homem deitado no chão. Começaram a dar-lhe pontapés e se não fosse a minha filha a protegê-lo ainda o matavam", conta.
A PSP apareceu no local pouco depois e levou o homem sob detenção. Um dos agentes desmontou a arma e confirmou que esta era verdadeira e continha três balas.
«CM»
Pelas 18h30, atendia ao balcão na papelaria da mãe, na avenida Infante D. Henrique. "Estavam umas sete pessoas na fila para o Euromilhões. Apareceu um homem que se cobriu com um gorro e saltou para o lado de cá do balcão com uma arma", conta Isabel. Apesar de ameaçada, não perdeu a calma: "Até pensei que era uma arma de plástico. Ele estava mais nervoso do que eu." Perturbado com a atitude fria da lojista, o assaltante tentou disparar contra ela e contra o padrasto, que entretanto apareceu na papelaria Anaísa. A arma encravou em ambas as ocasiões.
O ladrão levou o dinheiro que havia em caixa, 180 euros, e virou costas para sair. Antes de chegar à porta foi empurrado pelo marido da dona da loja. "Caiu mas conseguiu passar pelo meu marido e pelo meu cunhado, que estavam do outro lado da rua e se aperceberam de tudo", diz Isabel. A fuga não durou muito.
O assaltante, um português que aparentava ter entre 25 a 30 anos, foi agarrado ali perto pelos três homens (o padrasto, o marido e o cunhado) e a própria Isabel que o mantiveram manietado, depois de lhe retirarem a arma.
A mãe de Isabel, que tem o mesmo nome, conta como a filha – que só por um golpe de sorte não levou um tiro do assaltante – o salvou de ser linchado em plena rua. "Começou a juntar-se muita gente à volta do homem deitado no chão. Começaram a dar-lhe pontapés e se não fosse a minha filha a protegê-lo ainda o matavam", conta.
A PSP apareceu no local pouco depois e levou o homem sob detenção. Um dos agentes desmontou a arma e confirmou que esta era verdadeira e continha três balas.
«CM»