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Cientistas criam linha de montagem molecular
A maioria das moléculas que caminham precisa de ajuda, na forma de substâncias químicas que as mantêm em movimento
No esforço para criar motores e outras máquinas na escala de moléculas - máquinas que podem atuar como pequenas unidades de montagem para a fabricação de novos componentes -, os aparelhos precisam andar antes de poderem correr. Quando o assunto é andar, máquinas moleculares precisam fazer isso sozinhas e na direção apropriada. A maioria das moléculas que caminham precisa de ajuda, na forma de substâncias químicas que as mantêm em movimento, e tende a vagar sem rumo.
Pesquisadores da Universidade de Nova York e Harvard criaram dois andadores bípedes, feitos de uma fita de DNA, que resolve ambos os problemas - eles andam em uma direção ao longo de uma trilha, também feita de fitas de DNA.
Nadrian C. Seeman, professor da NYU e autor, com Tosan Omabegho e Ruojie Sha, de um artigo na Science que descreve o trabalho, disse que a chave para a automonia de seu andador era que, com a ligação da parte frontal da fita de DNA - a "perna" guia - à trilha, ocorria a liberação de uma substância química que catalizava a soltura da "perna" anterior, presa na trilha. A perna traseira, então, pendia para frente e se ligava novamente à trilha. Esse processo sincronizado de dois passos, que cobre cerca de cinqüenta bilhonésimos de um metro, pode ser reproduzido em trilhas de qualquer comprimento, disse Seeman.
A idéia por trás da fabricação dos andadores, ele acrescentou, é imitar as proteínas motoras como a cinesina, que carrega grandes moléculas pela célula. Andadores podem carregar uma "carga" molecular similar pela trilha que reagiria com outras moléculas em vários pontos. O produto final, no fim da trilha, dependeria de quais foram as outras moléculas.
Conceitualmente, Seeman disse, não é tão diferente de uma linha de montagem de carros, onde os componentes iniciais viajam ao longo de uma trilha e outros componentes são acrescentados pelo caminho. Um andador seria como uma linha de montagem química, ele disse, "que produziria coisas que não foram produzidas antes."
New York Times
A maioria das moléculas que caminham precisa de ajuda, na forma de substâncias químicas que as mantêm em movimento
No esforço para criar motores e outras máquinas na escala de moléculas - máquinas que podem atuar como pequenas unidades de montagem para a fabricação de novos componentes -, os aparelhos precisam andar antes de poderem correr. Quando o assunto é andar, máquinas moleculares precisam fazer isso sozinhas e na direção apropriada. A maioria das moléculas que caminham precisa de ajuda, na forma de substâncias químicas que as mantêm em movimento, e tende a vagar sem rumo.
Pesquisadores da Universidade de Nova York e Harvard criaram dois andadores bípedes, feitos de uma fita de DNA, que resolve ambos os problemas - eles andam em uma direção ao longo de uma trilha, também feita de fitas de DNA.
Nadrian C. Seeman, professor da NYU e autor, com Tosan Omabegho e Ruojie Sha, de um artigo na Science que descreve o trabalho, disse que a chave para a automonia de seu andador era que, com a ligação da parte frontal da fita de DNA - a "perna" guia - à trilha, ocorria a liberação de uma substância química que catalizava a soltura da "perna" anterior, presa na trilha. A perna traseira, então, pendia para frente e se ligava novamente à trilha. Esse processo sincronizado de dois passos, que cobre cerca de cinqüenta bilhonésimos de um metro, pode ser reproduzido em trilhas de qualquer comprimento, disse Seeman.
A idéia por trás da fabricação dos andadores, ele acrescentou, é imitar as proteínas motoras como a cinesina, que carrega grandes moléculas pela célula. Andadores podem carregar uma "carga" molecular similar pela trilha que reagiria com outras moléculas em vários pontos. O produto final, no fim da trilha, dependeria de quais foram as outras moléculas.
Conceitualmente, Seeman disse, não é tão diferente de uma linha de montagem de carros, onde os componentes iniciais viajam ao longo de uma trilha e outros componentes são acrescentados pelo caminho. Um andador seria como uma linha de montagem química, ele disse, "que produziria coisas que não foram produzidas antes."
New York Times