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Qimonda suspende contrato a 800 trabalhadores durante seis meses

Hdi

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Set 10, 2007
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A Qimonda Portugal anunciou um conjunto de medidas que permitem à empresa continuar a procurar uma solução para o seu futuro. A empresa vai reduzir para mil o número de trabalhadores, sendo que se manterá para já em funções apenas uma equipa de 200 funcionários.

Em comunicado, a empresa refere que “na sequencia da declaração de insolvência da Qimonda AG, na Alemanha, e consequente de produção da fábrica de Dresden, tornou-se inevitável que também a Qimonda Portugal se apresentasse à insolvência.”

Entre as medidas divulgadas está o ajustamento dos trabalhadores para cerca de mil funcionários, que será feito através da cessação de contratos, incidindo sobre os funcionários com um contrato a termo.

Será ainda mantida uma equipa de cerca de 200 pessoas cuja função será a manutenção da operacionalidade da empresa e a procura de novas soluções para a Qimonda, e ainda a suspensão, durante seis meses, dos contratos de 800 trabalhadores, que possam “vir a ser necessários numa solução de viabilização da empresa”.

A empresa informou hoje aos trabalhadores que vai continuar parada nos próximos seis meses. Fonte dos trabalhadores, que participa na reunião que estes tiveram com a direcção da unidade, disse à Lusa que já começou o processo de dispensa de funcionários com contratos a termo e alguns efectivos.

Os trabalhadores chegaram à fábrica um pouco antes das 7:00, para se reunirem com os chefes de secção e com a direcção da unidade, estando já previsto que deveriam ser dispensadas cerca de 400 pessoas.

A tecnológica acrescenta que, apesar dos esforços desenvolvidos para encontrar uma solução para a sobrevivência da empresa, “não foi ainda possível, ao longo dos últimos meses, encontrar um investidor e estruturar um projecto alternativo que possa ser assumido como uma solução suficientemente sustentada.”

Como alternativa, os responsáveis da Qimonda anunciaram algumas medidas que “mantêm em aberto a possibilidade da unidade de Vila do Conde vir a integrar uma futura solução”.

Jornal de Negócios
 
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