• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

DVD mostra Smith a acusar Sócrates

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
DVD mostra Smith a acusar Sócrates

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1204933#AreaComentarios

Vídeo divulgado pela TVI revela imagens em que o primeiro-ministro é acusado de ser 'corrupto' por Charles Smith que diz que a rapidez de todo este processo de licenciamento foi 'estranho' e alvo de 'desconfiança'.
Uma reunião que decorreu em Março de 2007 e que juntou três pessoas: Charles Smith, um dos arguidos do processo Freeport, João Cabral, ex-funcionário da Smith & Pedro, e Alan Perkins, administrador do outlet Freeport. Até aqui, nada de novo. Mas ontem a TVI mostrou imagens desse mesmo encontro. Alan Perkins gravou a reunião sem conhecimento dos presentes.
A reunião tornou-se já célebre no âmbito da investigação deste processo que investiga alegadas irregularidades no licenciamento do Freeport e que envolve o primeiro-ministro José Sócrates. Porquê? Charles Smith chama o primeiro-ministro de "corrupto" e assume que todo o processo de licenciamento do espaço comercial em Alcochete é muito "estranho" e foi "demasiado rápido".
Ontem, o advogado Albertino Antunes esteve quase sete horas na Polícia Judiciária de Setúbal, onde foi ouvido no âmbito das investigações.
O advogado Albertino Antunes foi sócio, até 2001, do também advogado José Francisco Gandarez (genro do ex-ministro Mário Cristina de Sousa), inquirido quinta-feira na PJ de Setúbal no âmbito do mesmo processo.
Esta sociedade de advogados, adiantou a fonte, prestou serviços jurídicos à empresa de consultoria Smith & Pedro, intermediária no processo de licenciamento do espaço comercial. Terá sido a sociedade de advogados Gandarez & Antunes que enviou um documento onde se pedia quatro milhões de libras (à data 1,2 milhões de contos) para obter a legalização do empreendimento. Charles Smith e Manuel Pedro são, até agora, os únicos arguidos no processo.
Segundo o juiz Carlos Alexandre, neste processo estão em causa cinco crimes: corrupção por acto ilícito, tráfico de influências, branqueamento de capitais e participação económica em negócio. E estes crimes têm o prazo de dez anos para prescrever: Só em 2012, dez anos depois dos factos em investigação.
A directora do DCIAP, Cândida Almeida, disse esperar que o inquérito seja concluído até final do ano, mas ressalvou que a investigação "vai demorar o tempo que for necessário".


DN
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Freeport: Secretário de Estado adjunto Filipe Baptista considera "falsas e difamatórias" insinuações envolvendo o seu nome

18 de Abril de 2009, 19:19

Lisboa, 18 Abr (Lusa) - O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Filipe Baptista, classificou hoje de "falsas e difamatórias quaisquer alegações e insinuações" que directa ou indirectamente envolvam o seu nome no "caso Freeport".
"Trata-se de mais um episódio semanal do folhetim de baixo nível em que se transformou o tratamento mediático deste caso, com vista à criação de um clima pantanoso e de suspeição permanente", escreve Filipe Baptista numa nota enviada à comunicação social, na sequência da divulgação de um vídeo pela TVI sexta-feira.
"Repare-se que as tentativas do meu envolvimento não se baseiam sequer em qualquer acto que eu tenha praticado ou omitido. Sustentam-se apenas nas alegações desfocadas de alguém que, sem saber exactamente designar de quem fala, admite que supostamente poderia fazer não se sabe bem o quê", diz Filipe Baptista, considerando que tudo isto "seria ridículo se não atentasse contra o bom-nome das pessoas".
O vídeo em questão é hoje noticiado também no jornal Público, que publica um artigo com o título "Adjunto de Sócrates apontado como a razão de ser do pagamento de luvas no Freeport".
O jornal relata que o nome de Filipe Baptista não foi expressamente citado numa conversa entre o empresário Charles Smith e João Cabral, ex-funcionário da empresa que assessorou o lançamento do empreendimento, e um administrador da Freeport, mas que há uma alusão neste sentido: "O homem que estava na Inspecção do Ambiente foi secretário pessoal dele (Sócrates), percebes as ligações?".
Segundo o Público, esta frase foi uma resposta de João Cabral ao administrador Alan Perkins, que questionou Smith e Cabral sobre os alegados subornos pagos já depois de o ex-ministro do Ambiente deixar a pasta.
"Cabral referia-se a uma figura quase desconhecida, mas com um papel central no gabinete de José Sócrates desde os anos 90: Filipe Alberto da Boa Baptista foi chefe de gabinete no Ministério do Ambiente até Março de 2002, altura em que o Governo de Guterres caiu, logo após a viabilização do Freeport", escreve o Público, adiantando que o actual secretário de Estado adjunto foi posteriormente nomeado inspector-geral do Ambiente, no Governo PSD, e chamado pelo actual chefe de Governo quando venceu as últimas legislativas.
O processo relativo ao centro comercial Freeport de Alcochete está relacionado com alegadas suspeitas de corrupção no licenciamento daquele espaço, em 2002, quando o actual primeiro-ministro, José Sócrates, era ministro do Ambiente.
Neste momento, o processo tem dois arguidos: Charles Smith e o seu antigo sócio na empresa de consultoria Manuel Pedro, que serviram de intermediários no negócio do espaço comercial.
AH.
Lusa/fim
 
Topo