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Cascais: Incêndio na rede eléctrica provoca pânico
600 evacuados por causa de fogo
O cheiro intenso a gás – que afinal era um incêndio subterrâneo num cabo da EDP – começou a ser sentido pelas 18h00 de quinta-feira. Os moradores da rua Pedro Álvares Cabral, em Matarraque, concelho de Cascais, ligaram para os bombeiros. Estes, a polícia e os serviços camarários acorreram ao local e decidiram evacuar as cerca de 600 pessoas que vivem naquela rua. Um residente chegou a ser transportado para o Hospital de Cascais, mas teve alta poucas horas depois.
"Cheirava muito a gás e toda a gente estava com medo de uma explosão", contou ontem ao CM Teresa Medina, que vive com o marido e um filho no nº 9.
"Detectámos níveis elevados de monóxido de carbono no ar e optámos pela evacuação", conta Pedro Araújo, comandante dos Bombeiros Voluntários da Parede. Ao fim de algumas horas, depois de cortado o gás e a electricidade ao quarteirão, percebeu-se finalmente a origem do cheiro suspeito: um incêndio subterrâneo num cabo eléctrico da EDP.
Pelas 22h00 foi decidido alojar num hotel de Carcavelos 22 residentes dos dois prédios mais próximos do local onde deflagrou o incêndio na rede eléctrica. A maioria dos moradores só depois das 02h00 é que seguiram para a unidade hoteleira.
Pedro Araújo explica que a rede eléctrica e de gás foi sendo reposta ao longo da madrugada, permitindo o regresso a casa da maioria dos moradores. Teresa Medina queixa-se da falta de informação prestada aos residentes: "Não nos diziam nada do que estava a acontecer. Depois de irmos para o hotel, não nos disseram mais nada. Só soube que podia voltar a casa quando liguei a televisão na manhã de hoje [ontem]."
Pedro Mendonça, vereador da Protecção Civil da Câmara de Cascais, nega esta versão e afirma que avisou a recepção do Hotel Praiamar de que os moradores podiam regressar.
PORMENORES
CAUSAS POR APURAR
Os cabos eléctricos que arderam foram ontem substituídos. Ainda não era possível determinar as razões do sobreaquecimento.
SEM RISCO DE EXPLOSÃO
O vereador Pedro Mendonça assegura que nunca houve perigo de uma explosão de gás.
600 evacuados por causa de fogo
O cheiro intenso a gás – que afinal era um incêndio subterrâneo num cabo da EDP – começou a ser sentido pelas 18h00 de quinta-feira. Os moradores da rua Pedro Álvares Cabral, em Matarraque, concelho de Cascais, ligaram para os bombeiros. Estes, a polícia e os serviços camarários acorreram ao local e decidiram evacuar as cerca de 600 pessoas que vivem naquela rua. Um residente chegou a ser transportado para o Hospital de Cascais, mas teve alta poucas horas depois.
"Cheirava muito a gás e toda a gente estava com medo de uma explosão", contou ontem ao CM Teresa Medina, que vive com o marido e um filho no nº 9.
"Detectámos níveis elevados de monóxido de carbono no ar e optámos pela evacuação", conta Pedro Araújo, comandante dos Bombeiros Voluntários da Parede. Ao fim de algumas horas, depois de cortado o gás e a electricidade ao quarteirão, percebeu-se finalmente a origem do cheiro suspeito: um incêndio subterrâneo num cabo eléctrico da EDP.
Pelas 22h00 foi decidido alojar num hotel de Carcavelos 22 residentes dos dois prédios mais próximos do local onde deflagrou o incêndio na rede eléctrica. A maioria dos moradores só depois das 02h00 é que seguiram para a unidade hoteleira.
Pedro Araújo explica que a rede eléctrica e de gás foi sendo reposta ao longo da madrugada, permitindo o regresso a casa da maioria dos moradores. Teresa Medina queixa-se da falta de informação prestada aos residentes: "Não nos diziam nada do que estava a acontecer. Depois de irmos para o hotel, não nos disseram mais nada. Só soube que podia voltar a casa quando liguei a televisão na manhã de hoje [ontem]."
Pedro Mendonça, vereador da Protecção Civil da Câmara de Cascais, nega esta versão e afirma que avisou a recepção do Hotel Praiamar de que os moradores podiam regressar.
PORMENORES
CAUSAS POR APURAR
Os cabos eléctricos que arderam foram ontem substituídos. Ainda não era possível determinar as razões do sobreaquecimento.
SEM RISCO DE EXPLOSÃO
O vereador Pedro Mendonça assegura que nunca houve perigo de uma explosão de gás.