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Viana do Castelo: Caso da defunta retirada da urna
“Levava porrada e passava fome”
O irmão não tem dúvidas: Maria Corina de Sousa, a mulher que anteontem foi levantada do velório para ser autopsiada, morreu por causa dos maus tratos de que era vítima.
"Levava porrada, passava fome e às vezes até era obrigada a dormir na loja dos animais", disse Baltazar, explicando que só há poucos dias teve conhecimento do "inferno" em que a irmã vivia, na casa dos sogros, em Santa Marta de Portuzelo, a poucos quilómetros de Viana do Castelo.
Denúncias de vizinhos, referindo "maus tratos brutais", secundadas por um relatório médico, a indicar "morte por causa indeterminada", levaram o Ministério Público a solicitar à GNR a interrupção do velório, para que, através da realização de autópsia, se determinassem as causas da morte.
O velório foi interrompido pelas 18h00 de anteontem e retomado pelas 16h00 de ontem, tendo a autópsia sido realizada ao fim da manhã no Hospital de Viana.
Maria Corina, de 39 anos, vivia com as duas filhas, de 9 e 10 anos, na casa dos sogros, enquanto o marido se encontrava emigrado em Espanha, na zona de Barcelona.
Segundo vizinhos e familiares, os maus tratos eram infligidos pela sogra, Maria Aurora, com a conivência do sogro, José Luís Oliveira.
"Ela não podia falar com ninguém, se não, quando chegasse a casa levava logo uma carga de porrada", disse ao CM Maria Adelaide, sublinhando que "esta mulher era tratada como uma escrava".
As filhas, que segundo os vizinhos assistiam a tudo, estão a ser acompanhadas pela Comissão de Protecção de Menores. O funeral realiza-se hoje, pelas 10h00.
“Levava porrada e passava fome”
O irmão não tem dúvidas: Maria Corina de Sousa, a mulher que anteontem foi levantada do velório para ser autopsiada, morreu por causa dos maus tratos de que era vítima.
"Levava porrada, passava fome e às vezes até era obrigada a dormir na loja dos animais", disse Baltazar, explicando que só há poucos dias teve conhecimento do "inferno" em que a irmã vivia, na casa dos sogros, em Santa Marta de Portuzelo, a poucos quilómetros de Viana do Castelo.
Denúncias de vizinhos, referindo "maus tratos brutais", secundadas por um relatório médico, a indicar "morte por causa indeterminada", levaram o Ministério Público a solicitar à GNR a interrupção do velório, para que, através da realização de autópsia, se determinassem as causas da morte.
O velório foi interrompido pelas 18h00 de anteontem e retomado pelas 16h00 de ontem, tendo a autópsia sido realizada ao fim da manhã no Hospital de Viana.
Maria Corina, de 39 anos, vivia com as duas filhas, de 9 e 10 anos, na casa dos sogros, enquanto o marido se encontrava emigrado em Espanha, na zona de Barcelona.
Segundo vizinhos e familiares, os maus tratos eram infligidos pela sogra, Maria Aurora, com a conivência do sogro, José Luís Oliveira.
"Ela não podia falar com ninguém, se não, quando chegasse a casa levava logo uma carga de porrada", disse ao CM Maria Adelaide, sublinhando que "esta mulher era tratada como uma escrava".
As filhas, que segundo os vizinhos assistiam a tudo, estão a ser acompanhadas pela Comissão de Protecção de Menores. O funeral realiza-se hoje, pelas 10h00.