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Guiné
eputadas portuguesas querem saúde materna na «agenda»
Quatro deputadas portuguesas chegaram hoje à Guiné-Bissau, a convite da Assembleia Nacional e das Nações Unidas, com o objectivo de colocar as questões da saúde sexual e reprodutiva na «agenda parlamentar», segundo a coordenadora do grupo parlamentar português sobre a população e desenvolvimento.
Maria Antónia Almeida Santos, Luísa Salgueiro, Maria Ofélia Monteiro e Ana Manso manterão, até à próxima quarta-feira, contactos com várias comissões parlamentares especializadas da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau e Organizações Não Governamentais (ONG) que trabalham no país.
Visitarão ainda projectos no terreno que estão a ser desenvolvidos no sentido da promoção dos direitos da mulher e da criança e, em especial, dos cuidados médicos maternos e infantis.
«Antes de mais, o objectivo desta visita é pôr as questões da saúde sexual e reprodutiva, dos direitos humanos, dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio na agenda parlamentar», disse à Lusa a deputada socialista Maria António Almeida Santos, sublinhando que «desenvolvimento e saúde são indissociáveis».
A Guiné-Bissau é um dos países do mundo com piores indicadores a nível de mortalidade infantil e materna, segundo as Nações Unidas: um em cada 13 partos acaba com a morte da mulher e a taxa de mortalidade até aos cinco anos ronda os 24 por cento.
Apenas 30 por cento dos nascimentos ocorrem com algum tipo de assistência médica.
O grupo parlamentar português sobre a População e Desenvolvimento existe desde há três legislaturas, integra deputados de todos os grupos parlamentares e centra a sua acção no desenvolvimento de iniciativas que permitam e acelerem a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), que os países que integram as Nações Unidas se comprometeram a cumprir até 2015 e que visam reduzir a pobreza no Mundo.
«O objectivo [da actividade do grupo parlamentar português] é criar um espaço de parcerias e de estratégias conjuntas de resposta aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio nos países de expressão portuguesa no que se refere ao combate à pobreza e às desigualdades sociais», segundo a deputada do PSD Ana Manso, para quem, neste contexto, é essencial «garantir a concretização do ODM 5 [redução da taxa de mortalidade materna em três quartos] através do acesso universal aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva».
A Assembleia Nacional, por seu turno, dirigiu este convite ao parlamento português para assim «estabelecer uma estreita relação entre a Rede de Parlamentares em População e Desenvolvimento» guineense e aquele grupo português e tentar desenvolver parcerias entre das duas estruturas, explicou o deputado Malam Djassi.
Já o representante do Fundo das Nações Unidas Para a População (FUNLAP) na Guiné Bissau, um dos principais parceiros na área da saúde reprodutiva do Ministério da Saúde guineense, destacou a importância desta visita no «contexto actual» do país, que «precisa de estabelecer e fortalecer laços de cooperação e aprofundar o debate de certas questões ligadas aos direitos humanos, em especial os da mulher e das crianças».
A visita das deputadas conta ainda com o apoio da Associação Portuguesa para o Planeamento da Família, uma ONG que trabalha com o grupo parlamentar português para o Desenvolvimento e População e desenvolve projectos nos PALOP também no âmbito dos ODM.
Diário Digital/Lusa
eputadas portuguesas querem saúde materna na «agenda»Quatro deputadas portuguesas chegaram hoje à Guiné-Bissau, a convite da Assembleia Nacional e das Nações Unidas, com o objectivo de colocar as questões da saúde sexual e reprodutiva na «agenda parlamentar», segundo a coordenadora do grupo parlamentar português sobre a população e desenvolvimento.
Maria Antónia Almeida Santos, Luísa Salgueiro, Maria Ofélia Monteiro e Ana Manso manterão, até à próxima quarta-feira, contactos com várias comissões parlamentares especializadas da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau e Organizações Não Governamentais (ONG) que trabalham no país.
Visitarão ainda projectos no terreno que estão a ser desenvolvidos no sentido da promoção dos direitos da mulher e da criança e, em especial, dos cuidados médicos maternos e infantis.
«Antes de mais, o objectivo desta visita é pôr as questões da saúde sexual e reprodutiva, dos direitos humanos, dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio na agenda parlamentar», disse à Lusa a deputada socialista Maria António Almeida Santos, sublinhando que «desenvolvimento e saúde são indissociáveis».
A Guiné-Bissau é um dos países do mundo com piores indicadores a nível de mortalidade infantil e materna, segundo as Nações Unidas: um em cada 13 partos acaba com a morte da mulher e a taxa de mortalidade até aos cinco anos ronda os 24 por cento.
Apenas 30 por cento dos nascimentos ocorrem com algum tipo de assistência médica.
O grupo parlamentar português sobre a População e Desenvolvimento existe desde há três legislaturas, integra deputados de todos os grupos parlamentares e centra a sua acção no desenvolvimento de iniciativas que permitam e acelerem a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), que os países que integram as Nações Unidas se comprometeram a cumprir até 2015 e que visam reduzir a pobreza no Mundo.
«O objectivo [da actividade do grupo parlamentar português] é criar um espaço de parcerias e de estratégias conjuntas de resposta aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio nos países de expressão portuguesa no que se refere ao combate à pobreza e às desigualdades sociais», segundo a deputada do PSD Ana Manso, para quem, neste contexto, é essencial «garantir a concretização do ODM 5 [redução da taxa de mortalidade materna em três quartos] através do acesso universal aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva».
A Assembleia Nacional, por seu turno, dirigiu este convite ao parlamento português para assim «estabelecer uma estreita relação entre a Rede de Parlamentares em População e Desenvolvimento» guineense e aquele grupo português e tentar desenvolver parcerias entre das duas estruturas, explicou o deputado Malam Djassi.
Já o representante do Fundo das Nações Unidas Para a População (FUNLAP) na Guiné Bissau, um dos principais parceiros na área da saúde reprodutiva do Ministério da Saúde guineense, destacou a importância desta visita no «contexto actual» do país, que «precisa de estabelecer e fortalecer laços de cooperação e aprofundar o debate de certas questões ligadas aos direitos humanos, em especial os da mulher e das crianças».
A visita das deputadas conta ainda com o apoio da Associação Portuguesa para o Planeamento da Família, uma ONG que trabalha com o grupo parlamentar português para o Desenvolvimento e População e desenvolve projectos nos PALOP também no âmbito dos ODM.
Diário Digital/Lusa