O encontro em Trinidad y Tobago, que terminou este domingo, contou com a presença dos chefes de Estado de 33 países, com excepção de Cuba, país que esteve no centro do debate, depois de Obama se ter mostrado disponível para levantar as restrições às viagens e ao envio de remessas para o país de Raúl Castro.
No arranque dos trabalhos, inesperadamente, Barack Obama trocou um aperto de mão com o presidente venezuelano Hugo Chavez, o líder da contestação regional a Washington, que chegou a chamar pobre e ignorante ao presidente norte-americano.
Durante a cimeira, o líder venezuelano designou um novo representante como candidato à embaixada dos Estados Unidos e espera agora que Washington dê o aval.
Apesar da falta de acordo quanto ao documento final, no discurso de encerramento da Cimeira das Américas, o presidente norte-americano reconheceu que o encontro decorreu num ambiente de diálogo.
«Encontros como este facilitam a tarefa aos países amigos, como o México ou a Colômbia, que são parceiros com experiência em questões como a luta contra o tráfico de droga», considerou.
Segundo Obama, «é mais fácil eles trabalharem connosco, porque os países vizinhos e as populações vêem-nos como uma força fiável».
O presidente norte americano acrescentou ainda que os Estados Unidos estão preparados para «assumir os erros do passado», mas sublinhou que o país «não pode ser culpado por tudo que acontece no continente».
Ao sublinhar os sinais positivos com os países latinos-americanos, Obama disse ainda esperar que Cuba dê sinais claros em direcção à democratização e à libertação de presos políticos.
TSF