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Caso Joana regressa hoje à barra do Tribunal de Faro

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Caso Joana regressa hoje à barra do Tribunal de Faro


Hoje às 08:45





O julgamento de cinco inspectores da Polícia Judiciária (PJ) acusados de alegadas agressões a Leonor Cipriano regressa esta quarta-feira à barra do Tribunal de Faro, prevendo-se as alegações finais, caso os arguidos não queiram falar.
Hoje às 09:30 está prevista começar a 13.ª sessão do julgamento, que teve início a 27 de Outubro de 2008.

Segundo indicações do juiz presidente Henrique Pavão, feitas na última sessão, os advogados deveriam vir preparados para fazer as alegações finais.

Leonor Cipriano, assistente neste caso, afirmou na primeira sessão do julgamento ter sido agredida durante cerca de uma hora por inspectores da PJ que a interrogaram no âmbito das investigações ao desaparecimento da filha, Joana, mas admitiu não saber se consegue identificá-los.

Na última sessão uma médica especialista em medicina legal excluiu a hipótese de queda de escadas de Leonor Cipriano, uma tese que poderia justificar hematomas na cara e corpo da assistente neste processo.


Um dos envolvidos neste processo é Gonçalo Amaral, ex-coordenador do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Portimão.

O processo das alegadas agressões a Leonor Cipriano por inspectores da PJ está relacionado com o denominado "caso Joana", que remonta a 12 de Setembro de 2004, dia em que a menina, de oito anos, desapareceu da aldeia de Figueira, Portimão, Algarve.

As acusações do Ministério Público contra cinco inspectores e ex-inspectores da Judiciária surgiram na sequência dos interrogatórios na PJ de Faro em 2004, altura em que Leonor terá aparecido com lesões na cara e no corpo no Estabelecimento Prisional de Odemira, onde estava em prisão preventiva.

Três inspectores são acusados de crime de tortura, um é acusado de crime de falso testemunho e de omissão de denúncia e um quinto é acusado do crime de falsificação de documento.

A mãe de Joana, Leonor Cipriano, e o tio, João Cipriano (ambos irmãos), estão condenados pelo Supremo Tribunal de Justiça a 16 anos de prisão cada um, pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver da criança.



tsf
 
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