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Samora Correia: ‘monstro’ que violou as filhas durante 12 anos
“Eu, no fundo, tinha pena dele”
A mãe das duas meninas de Samora Correia violadas durante 12 anos pelo pai nunca se separou do pedófilo, que era alcoólico e a agredia com frequência, pensando que ele acabaria por recuperar e tendo até “pena dele”.
"Ele esteve internado três vezes por causa do álcool, duas na psiquiatria do Hospital Júlio de Matos, mas voltava a beber quando saía. Eu, no fundo, tinha pena dele, mas nunca imaginei que fosse capaz de fazer mal às filhas", lamenta ‘Anabela’, mulher do homem que fez das filhas, hoje com 17 e 19 anos, escravas sexuais.
Questionada sobre o facto de ter suportado um alcoólico agressivo durante tanto tempo, diz que acreditou "que o conseguia recuperar". ‘Anabela’ empregou--se como funcionária de limpeza e mulher-a-dias para sustentar a família, enquanto o companheiro, de 46 anos, analfabeto e desempregado, ficava em casa com as filhas. "Todas nós já sofremos bastante e agora só queremos continuar com a nossa vida", afirma a mãe das vítimas, para quem os 22 anos de prisão a que o pedófilo foi condenado são justos: "Não percebo nada de leis, mas sei que a pena foi pesada. Se ele já não sair de lá, melhor."
‘Bernardo’, o jovem que namora com a mais velha das irmãs – ontem assinalaram 11 meses da relação –, diz que as vítimas e a mãe "sofriam por nada poderem fazer contra aquele homem".
“Eu, no fundo, tinha pena dele”
A mãe das duas meninas de Samora Correia violadas durante 12 anos pelo pai nunca se separou do pedófilo, que era alcoólico e a agredia com frequência, pensando que ele acabaria por recuperar e tendo até “pena dele”.
"Ele esteve internado três vezes por causa do álcool, duas na psiquiatria do Hospital Júlio de Matos, mas voltava a beber quando saía. Eu, no fundo, tinha pena dele, mas nunca imaginei que fosse capaz de fazer mal às filhas", lamenta ‘Anabela’, mulher do homem que fez das filhas, hoje com 17 e 19 anos, escravas sexuais.
Questionada sobre o facto de ter suportado um alcoólico agressivo durante tanto tempo, diz que acreditou "que o conseguia recuperar". ‘Anabela’ empregou--se como funcionária de limpeza e mulher-a-dias para sustentar a família, enquanto o companheiro, de 46 anos, analfabeto e desempregado, ficava em casa com as filhas. "Todas nós já sofremos bastante e agora só queremos continuar com a nossa vida", afirma a mãe das vítimas, para quem os 22 anos de prisão a que o pedófilo foi condenado são justos: "Não percebo nada de leis, mas sei que a pena foi pesada. Se ele já não sair de lá, melhor."
‘Bernardo’, o jovem que namora com a mais velha das irmãs – ontem assinalaram 11 meses da relação –, diz que as vítimas e a mãe "sofriam por nada poderem fazer contra aquele homem".