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Morta pela professora

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RoterTeufel

Visitante
Ovar: Frequentavam a mesma escola


Noémia Soares, uma menina de 12 anos, foi mortalmente atropelada quando chegava ao acampamento cigano onde residia, na alameda de Santa Maria, em Válega, Ovar, às 14h00 de ontem. Após mais um dia de aulas, a menina saiu do autocarro e ao atravessar a estrada foi abalroada pelo carro, conduzido precisamente por uma professora da sua escola, que ultrapassava a camioneta repleta de estudantes.

A desatenção da docente – que lecciona na Escola EB 2,3 Monsenhor Miguel de Oliveira, em Válega – deverá ter estado na origem do choque violento, que ainda projectou o corpo de Noémia para cima de outro automóvel, que seguia na faixa contrária de uma recta onde testemunhas dizem ser frequente a condução a altas velocidades. Foi para este condutor, envolvido no atropelamento de forma acidental, que a comunidade cigana primeiro direccionou a sua revolta, deixando algumas marcas no automóvel. Mais tarde e mais calmos, os familiares da vítima ameaçaram cortar a estrada, mas tal acabou por não suceder.

Ao se aperceberem do acidente, os pais pegaram no corpo da menina de 12 anos e levaram-na eles próprios para o Hospital de Ovar. Contudo, já nada foi possível fazer para salvar Noémia.

COMUNIDADE EXIGE MEDIDAS

Lombas, sinalização ou passadeiras. A comunidade cigana pede à Câmara de Ovar que acabe com as altas velocidades na recta, de cerca de duzentos metros, ontem fatídica para uma menina de 12 anos. "Se ninguém fizer nada, vamos nós cavar os buracos", promete Luciano Soares, primo de Noémia. Já outro familiar, responsabiliza a professora: "Vinha a 120 km/h. Travou mas não conseguiu segurar o carro."
 
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