Um homem de 37 anos, travesti, foi detido pela Polícia Judiciária por suspeita do homicídio do seu parceiro sexual, na manhã desta quarta-feira, em Lisboa. Regou-o com gasolina e ateou-lhe fogo. Ficou em prisão preventiva.
Cerca das 10 horas da passada quinta-feira, dois homens desceram as escadas do número 36 da Rua Actor Taborda, no centro de Lisboa, a discutir. Minutos depois, ouvem-se gritos insistentes e, à entrada do prédio, vê-se um dos intervenientes a ser já consumido por chamas.
"Foi tudo muito rápido. Ouvimos gritos e fomos à escada. Um dos vizinhos é que apagou o fogo ao homem que estava a arder, com o auxílio de uma panela com água", contou, ao JN, uma testemunha.
Um outro vizinho revelou, ainda, que a vítima, um cidadão chinês, de 40 anos, apesar de ter o tronco e a cara totalmente queimados ainda conseguiu revelar às autoridades quem teria sido o autor do sucedido.
"Quando estava a ser assistido pelos médicos, apontou em direcção ao travesti e repetiu que tinha sido ele", contou. A vítima foi depois transportada para o hospital onde, ontem, acabaria por morrer devido aos graves ferimentos motivados pelas queimaduras.
Ao que foi possível apurar junto de fonte policial, o agressor vivia numa residencial, naquele mesmo prédio, no qual estava hospedada também a vítima. As autoridades suspeitam que os dois desenvolviam há dias uma relação de intimidade.
Nessa manhã, terão iniciado uma discussão violenta que terá começado no interior do quarto e foi transposta para a entrada do edifício. Aí, o agressor terá atirado gasolina para cima do parceiro e ateado o fogo. A vítima começou a arder.
De nacionalidade chinesa, a vítima tinha residência fixa nos Açores, mas ia a Lisboa com regularidade. Ao que foi possível apurar, quando viajava para a capital, hospedava-se quase sempre naquela residencial.
O suspeito era tido pelos vizinhos como "um cidadão afável". "Sabia que era travesti, pela maneira como se vestia, mas sempre foi muito simpático comigo", referiu uma moradora.
JN
Cerca das 10 horas da passada quinta-feira, dois homens desceram as escadas do número 36 da Rua Actor Taborda, no centro de Lisboa, a discutir. Minutos depois, ouvem-se gritos insistentes e, à entrada do prédio, vê-se um dos intervenientes a ser já consumido por chamas.
"Foi tudo muito rápido. Ouvimos gritos e fomos à escada. Um dos vizinhos é que apagou o fogo ao homem que estava a arder, com o auxílio de uma panela com água", contou, ao JN, uma testemunha.
Um outro vizinho revelou, ainda, que a vítima, um cidadão chinês, de 40 anos, apesar de ter o tronco e a cara totalmente queimados ainda conseguiu revelar às autoridades quem teria sido o autor do sucedido.
"Quando estava a ser assistido pelos médicos, apontou em direcção ao travesti e repetiu que tinha sido ele", contou. A vítima foi depois transportada para o hospital onde, ontem, acabaria por morrer devido aos graves ferimentos motivados pelas queimaduras.
Ao que foi possível apurar junto de fonte policial, o agressor vivia numa residencial, naquele mesmo prédio, no qual estava hospedada também a vítima. As autoridades suspeitam que os dois desenvolviam há dias uma relação de intimidade.
Nessa manhã, terão iniciado uma discussão violenta que terá começado no interior do quarto e foi transposta para a entrada do edifício. Aí, o agressor terá atirado gasolina para cima do parceiro e ateado o fogo. A vítima começou a arder.
De nacionalidade chinesa, a vítima tinha residência fixa nos Açores, mas ia a Lisboa com regularidade. Ao que foi possível apurar, quando viajava para a capital, hospedava-se quase sempre naquela residencial.
O suspeito era tido pelos vizinhos como "um cidadão afável". "Sabia que era travesti, pela maneira como se vestia, mas sempre foi muito simpático comigo", referiu uma moradora.
JN