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PJ pagou 30 mil euros por análises a vestígios

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RoterTeufel

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Caso Maddie: Cães detectaram odores a cadáver e a sangue e foram recolhidos fluídos humanos
PJ pagou 30 mil euros por análises a vestígios


O Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) cobrou cerca de 30 mil euros à Polícia Judiciária (PJ) pela realização dos exames laboratoriais ao vestígios recolhidos no caso do desaparecimento de Madeleine McCann. Por o processo ter sido arquivado, as custas terão de ser suportadas pelo Estado e não poderão ser assacadas aos arguidos, em forma de custas judiciais.

Por sua vez, os exames feitos em Inglaterra ficaram a cargo das autoridades inglesas. Não foi enviada qualquer quantia para pagamento, conforme chegou a ser admitido.

Nos dois casos – os vestígios recolhidos na primeira fase da investigação e os encontrados após a utilização dos cães –, as conclusões dos mesmos não permitiram à investigação chegar a qualquer conclusão.

"É o procedimento normal. Os exames que são pedidos pela PJ são normalmente cobrados à Polícia Judiciária. O habitual também é que depois as contas sejam enviadas para o tribunal, para que os arguidos acabem por suportar a despesas em forma de custas judiciais. Neste caso, como o processo foi arquivado, quem paga é o Estado", disse ao CM Duarte Nuno Vieira, director do INML, garantindo desconhecer os valores em causa.

Refira-se, ainda, que neste caso a prova científica assumiu um carácter fundamental. Foi com base nos exames preliminares feitos pelas autoridades que a PJ avançou para a constituição de Kate e Gerry como arguidos.

Os primeiros dados davam conta de que se tratava do ADN da criança, mas os exames finais deixaram dúvidas. Disseram os peritos ingleses que os vestígios encontrados no carro poderiam ter sido contaminados pelos familiares directos da criança, o que afastava a possibilidade de se dizer com certeza que o vestígio correspondia à criança inglesa.

Também na janela do quarto de onde a menina desapareceu só foram encontradas impressões palmares da mãe.

MCCANN GRAVAM PARA O 'OPRAH'

O casal McCann gravou ontem, nos Estados Unidos da América, a entrevista para o programa de Oprah Winfrey que irá para o ar depois de amanhã. Desconhece-se quando será emitido em Portugal.

De acordo com Kate e Gerry, a viagem aos EUA servirá para dar "um novo impulso à tentativa de encontrar Maddie" e o talk show será o veículo para mostrar imagens de como será a aparência da criança dois anos depois do seu desaparecimento. O porta-voz da família anunciou ainda que "será revelado um novo suspeito pelo desaparecimento de Maddie, que foi visto no Ocean’s Club, mas cuja informação foi apagada do processo".

JUIZ MANDOU RETIRAR DOSSIÊ

O dossiê contendo informações sobre pedófilos ingleses foi mandado retirar do processo pelo juiz e encontra-se a cargo do Ministério Público. O gabinete do procurador-geral da República garantiu que a decisão foi tomada pelo magistrado "em harmonia com o disposto no Código de Processo Penal". Garante ainda Pinto Monteiro que o processo se "encontra à guarda do Ministério Público de Portimão" e que se o MP assim o entender poderá deixar o mesmo ser consultado pela PJ.

PORMENORES

CARRO

Uma das amostras recolhidas, após sinalização dos cães, estava no carro alugado pelo casal. A PJ defendia num primeiro momento que o cadáver da menina tinha sido transportado naquele automóvel, mais de 20 dias depois.

JANELA

Kate McCann disse que a janela estava aberta quando Maddie desapareceu. Mas o exame palmar diz que foi ela quem abriu a janela naquela noite. Não foi recolhida qualquer impressão digital de estranhos, o que afastou a tese de rapto.

SOFÁ

Outro dos vestígios recolhidos pela PJ estava por detrás do sofá do apartamento. Os investigadores defenderam que era sangue e esperavam provar que pertencia a Madeleine. Os exames foram, no entanto, inconclusivos.
 
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