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Gangue nega ter tentado matar agente da PSP

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Suspeitos de causar o terror em Abrantes acusados de 31 crimes, entre os quais tentativa de homicídio de polícia

Acusaram-se mutuamente e negaram a tentativa de homícido a dois agentes da PSP. Cinco homens acusados de 31 crimes regressam, esta segunda-feira, ao Tribunal do Entroncamento, para a segunda sessão do julgamento.
Têm entre 24 e 36 anos, são familiares e residiam na sua maioria no concelho de Abrantes.

São cinco homens que, nos dias 26 e 27 de Julho do ano passado, espalharam "o terror" entre as localidades do Entroncamento e Abrantes. Foram detidos na Abrançalha de Baixo, depois de uma troca de tiros. Um agente do Grupo de Operações Especiais da PSP ficou ferido .
Na primeira sessão do julgamento os cinco arguidos acusaram-se mutuamente. Hoje, serão ouvidos os agentes da PSP que os perseguiram e que foram ameaçados com as armas dos elementos daquele gangue.

O Ministério Público (MP) acusou o grupo de um total de 31 crimes, entre roubos, tentativa de homicídios, detenção de arma proibida e resistência e coacção sobre funcionário.
São ainda acusados de tentativa de roubo a um casal, que se encontrava junto ao Hospital de Torres Novas, na madrugada de 26 de Julho do ano passado. Depois de não terem conseguido "retirar bens e valores" ao casal que conseguiu fugir, apesar da ameaça de uma arma, os indivíduos seguiram para o Entroncamento.

Nessa madrugada, junto ao cemitério, os suspeitos pretendiam assaltar outros casais que se encontrassem dentro das viaturas. Mas a PSP já tinha sido alertada para os movimentos e dois agentes acabaram por abordá-los.
Um deles empunhava uma "shot-gun" quando disse a um dos arguidos para se deitar no chão, o que não fez. Os suspeitos agrediram os agentes que os tinham abordado e retiraram a um deles a arma.
Antes de fugir, Francisco C. "puxou atrás a culatra" da shot-gun, apontou-a na direcção do agente e premiu o gatilho.

"Dispara, mata o gajo, mata-o, mata-o" disse o arguido Carlos R. para Francisco. A arma só não disparou porque não estava carregada.
Em fuga, os indivíduos dirigiram-se para a Abrançalha de Baixo, Abrantes, quando no terreno estava já montada uma operação policial que envolveu os elementos do GOE. Quatro homens acabaram por ser detidos no dia 27 de Julho e um deles semanas depois.

Os indivíduos são ainda suspeitos de um assalto à mão armada a uma loja e agressão aos proprietários, nas Mouriscas, Abrantes, em Março do ano passado.

JN
 
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