Medição da Câmara, após queixa de munícipe, constatou problema
O sino da igreja nova de Santo Ovídio, em Mafamude, Vila Nova de Gaia, viola a lei do ruído.
Após queixas de uma moradora, a Câmara procedeu a medições e constatou a irregularidade. O pároco garante que pretende resolver o problema.
"Tocava aos domingos, às 9 horas, às 11 horas e, às vezes, às 18.30 horas. Deixou de tocar. Pedimos as medições à Câmara de Gaia para que possamos reclamar junto do construtor", esclareceu, ao JN, o padre Fernando Queirós.
Já o vereador do Ambiente da Autarquia, Mário Fontemanha, afirmou que ficou acordado entre todos que o sino deixaria de tocar tantas vezes. As badaladas seriam mais espaçadas e só em determinadas ocasiões, sublinhando a importância da tradição numa população que, na sua esmagadora maioria, é católica.
A intervenção da Câmara surgiu na sequência da reclamação de uma munícipe, que mora junto à igreja. A residente queixa-se do barulho do sino, sobretudo aos domingos de manhã. As badaladas matam o sono de quem quer descansar. "A situação arrasta-se há algum tempo", disse, ao JN, a moradora, que preferiu manter o anonimato. A residente sustenta que o problema mantém-se.
"É profundamente lamentável e revela uma total falta de civismo, sendo um atentado ao direito ao descanso do cidadão num domingo de manhã! Somos logo acordados às 11 horas com esse ensurdecedor bater insistente do sino, quando temos o direito ao descanso dominical!", escreveu a moradora, numa reclamação enviada ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente.
Também à caixa de correio electrónico do presidente da Junta de Mafamude, Fernando Vieira, chegaram várias reclamações da residente. O autarca explicou, ao JN, que remeteu o assunto para a Câmara de Gaia, entidade com competência para intervir e que teve conhecimento das medições efectuadas. "Também falei pessoalmente com o senhor padre", acrescentou Fernando Vieira, admitindo que não sabe qual o desfecho do processo. "Estas questões têm de seguir os trâmites adequados", referiu.
O ofício da Câmara de Gaia, enviado à moradora que se queixou, data de Janeiro passado. "Após a realização de avaliações acústicas, conclui-se que o funcionamento do sino da igreja de Santo Ovídio - Mafamude não cumpre o critério de incomodidade definido no Regulamento Geral do Ruído. (...) O exmo. sr. reverendo pároco da igreja de Santo Ovídio - Mafamude foi notificado para proceder a alterações no funcionamento do sino, para que este cumpra o Regulamento Geral do Ruído", determinou o ofício, assinado pelo vereador do Ambiente, Mário Fontemanha.
JN
O sino da igreja nova de Santo Ovídio, em Mafamude, Vila Nova de Gaia, viola a lei do ruído.
Após queixas de uma moradora, a Câmara procedeu a medições e constatou a irregularidade. O pároco garante que pretende resolver o problema.
"Tocava aos domingos, às 9 horas, às 11 horas e, às vezes, às 18.30 horas. Deixou de tocar. Pedimos as medições à Câmara de Gaia para que possamos reclamar junto do construtor", esclareceu, ao JN, o padre Fernando Queirós.
Já o vereador do Ambiente da Autarquia, Mário Fontemanha, afirmou que ficou acordado entre todos que o sino deixaria de tocar tantas vezes. As badaladas seriam mais espaçadas e só em determinadas ocasiões, sublinhando a importância da tradição numa população que, na sua esmagadora maioria, é católica.
A intervenção da Câmara surgiu na sequência da reclamação de uma munícipe, que mora junto à igreja. A residente queixa-se do barulho do sino, sobretudo aos domingos de manhã. As badaladas matam o sono de quem quer descansar. "A situação arrasta-se há algum tempo", disse, ao JN, a moradora, que preferiu manter o anonimato. A residente sustenta que o problema mantém-se.
"É profundamente lamentável e revela uma total falta de civismo, sendo um atentado ao direito ao descanso do cidadão num domingo de manhã! Somos logo acordados às 11 horas com esse ensurdecedor bater insistente do sino, quando temos o direito ao descanso dominical!", escreveu a moradora, numa reclamação enviada ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente.
Também à caixa de correio electrónico do presidente da Junta de Mafamude, Fernando Vieira, chegaram várias reclamações da residente. O autarca explicou, ao JN, que remeteu o assunto para a Câmara de Gaia, entidade com competência para intervir e que teve conhecimento das medições efectuadas. "Também falei pessoalmente com o senhor padre", acrescentou Fernando Vieira, admitindo que não sabe qual o desfecho do processo. "Estas questões têm de seguir os trâmites adequados", referiu.
O ofício da Câmara de Gaia, enviado à moradora que se queixou, data de Janeiro passado. "Após a realização de avaliações acústicas, conclui-se que o funcionamento do sino da igreja de Santo Ovídio - Mafamude não cumpre o critério de incomodidade definido no Regulamento Geral do Ruído. (...) O exmo. sr. reverendo pároco da igreja de Santo Ovídio - Mafamude foi notificado para proceder a alterações no funcionamento do sino, para que este cumpra o Regulamento Geral do Ruído", determinou o ofício, assinado pelo vereador do Ambiente, Mário Fontemanha.
JN