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Abusou da filha e da neta

NFS

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Mar 7, 2009
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Durante anos, Luísa (nome fictício) escondeu de todos que era vítima de abusos sexuais pelo próprio pai. Foi mãe, tentou esquecer o trauma mas, em Março, voltou a reviver o pesadelo. Descobriu que a sua filha de, apenas 13 anos, também era vítima do mesmo homem que a molestou – o avô.

O comportamento rebelde deixou Luísa desconfiada. "Andava a faltar às aulas e fiz uma coisa que nunca me vou perdoar. Fui ao diário dela", contou ao 24horas Luísa, pedindo para manter o anonimato. As descrições eram típicas de uma jovem "mal comportada". Mas Luísa, 35 anos, estranhou o facto de ela nunca mencionar o nome do avô. "Falava das amigas, da avó, de mim..." Na primeira semana de Março, algumas traquinices da filha levaram Luísa a confrontá-la. E foi aí que soube o que estava a passar-se.

"Quando ela me disse que lhe tinham feito mal, veio-me à cabeça tudo o que me tinha acontecido em criança", recorda, magoada. "Após insistência perguntei-lhe se tinha sido o avô, ela começou a chorar e a abanar a cabeça. O meu pai abusou de mim e depois fez mal à minha filha", assume. Luísa tinha dez anos quando, num barracão anexo à sua casa, o pai, agora com 66 anos, abusou dela pela primeira vez. Era ali que ele fazia alguns trabalhos como carpinteiro. E foi ali que, 20 anos depois, repetiu os abusos à neta – também ela com dez anos. "Era quase todos os dias. Fazia coisas que eu não consigo descrever", diz.

Luísa guardou tudo para si e, ainda adolescente, saiu de casa para trabalhar e cuidar da sua vida. Pensava que tinha ultrapassado esse fantasma, sozinha, até ao último dia 6 de Março: "Assim que a minha filha me contou, percebi que ele lhe tinha feito as mesmas coisas que fez a mim. Nos mesmos sítios. Tudo!". No dia seguinte ambas formalizaram queixa na PSP. Seguiram-se inquirições na PJ. Anteontem, mais de um mês depois, a PJ deteve-o. O carpinteiro, de 66 anos, foi presente ao tribunal de Cascais. Vai aguardar julgamento em prisão preventiva na prisão de Caxias.
 
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