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Polícias forçados a prender mais

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RoterTeufel

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Segurança: Ministro e Direcção Nacional da PSP negam objectivos
Polícias forçados a prender mais


Nem o Ministério da Administração Interna nem sequer a Direcção Nacional da PSP exigiram números mínimos de detenções em 2009. As quotas de presos estão a ser definidas por comandantes de Divisão ou de Esquadra, sem o conhecimento – pelo menos oficial – da hierarquia.



O CM apurou junto de fontes policiais que os objectivos de detenções estão a ser aplicados sobretudo nos Comandos Metropolitanos de Lisboa e do Porto, em áreas onde os índices de criminalidade aumentaram. Até agora foram revelados objectivos mínimos na 2ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP do Porto (250 detenções até ao final do ano) e na Esquadra de São João da Talha – da Divisão de Loures –, onde foram colocados em destaque as 103 detenções no ano passado. O objectivo é superar o número em 2009.

"O problema está na avaliação, que na PSP é quantitativa. E esses comandantes, que avaliam os subordinados, também são avaliados pelos superiores. E essa avaliação baseia-se apenas nos números", explica ao CM Paulo Rodrigues, da Associação Sindical de Profissionais da Polícia. "A PSP não é uma fábrica. Esta situação desvirtua a missão da polícia e implica um papel mais repressivo," diz.

A Direcção Nacional da PSP esclareceu ontem que definiu para este ano um aumento da "actividade operacional" em todo o País para diminuir a criminalidade, mas que "não impõe números mínimos de detenções". "Não faria sentido, pois não depende apenas da proactividade policial".

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, afirmou ontem que a Direcção Nacional da PSP vai "verificar o que se passa para corrigir imediatamente qualquer erro".

784 AGRESSÕES A PSP E GNR

Em 2008 foram registados 784 casos de agressões a elementos da PSP e da GNR. O número avançado no final de Março no Relatório Anual de Segurança Interna é, no entanto, inferior à tendência registada nos anos anteriores. Ainda assim, as associações sindicais das duas forças de segurança afirmam que os casos estão a aumentar, muito por culpa da "impunidade com que são tratados os infractores".
 
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