As mordeduras das víboras causaram-me dores horríveis e estive dois dias em coma, perto da morte", conta José Mendes Caldeira, que esteve internado no Hospital de Portalegre vítima de um ataque de duas víboras-cornudas (vipera latastei), espécie venenosa considerada perigosa por a sua mordedura ser fatal em idosos ou em crianças em estado de debilidade física.
A vítima, de 67 anos, que atribuiu o ataque à "repovoação" da espécie na região, foi mordida dia 8 de Abril na horta, perto de casa, em Santo António das Areias, Marvão. Passado 20 dias ainda apresenta as marcas dos dentes afiados das víboras no braço direito.
"Ia apanhar um plástico no chão e senti as mordidelas das cobras que estavam a acasalar. Foi tudo muito rápido", disse. Em menos de uma hora, as dores e os suores levaram José a desmaiar. Foi levado pela nora até ao hospital de onde saiu passado uma semana.
"Sofri muito e ainda chegaram a dizer que queriam amputar-me três dedos porque não tinha reacção. Continuo em observação e amanhã [hoje] tenho nova consulta", acrescentou, consciente de que a recuperação será demorada: "Tenho pouca acção, os músculos atrofiados e já caí duas vezes."
O Hospital de Portalegre explicou que a vítima foi tratada através da "administração de soros, terapêutica antibiótica e medicação" por não haver antídoto para a mordedura da víbora-cornuda.
Armando Carvalho, director do Parque Natural da Serra de São Mamede, garante que "não há qualquer repovoamento da espécie em curso".
A vítima, de 67 anos, que atribuiu o ataque à "repovoação" da espécie na região, foi mordida dia 8 de Abril na horta, perto de casa, em Santo António das Areias, Marvão. Passado 20 dias ainda apresenta as marcas dos dentes afiados das víboras no braço direito.
"Ia apanhar um plástico no chão e senti as mordidelas das cobras que estavam a acasalar. Foi tudo muito rápido", disse. Em menos de uma hora, as dores e os suores levaram José a desmaiar. Foi levado pela nora até ao hospital de onde saiu passado uma semana.
"Sofri muito e ainda chegaram a dizer que queriam amputar-me três dedos porque não tinha reacção. Continuo em observação e amanhã [hoje] tenho nova consulta", acrescentou, consciente de que a recuperação será demorada: "Tenho pouca acção, os músculos atrofiados e já caí duas vezes."
O Hospital de Portalegre explicou que a vítima foi tratada através da "administração de soros, terapêutica antibiótica e medicação" por não haver antídoto para a mordedura da víbora-cornuda.
Armando Carvalho, director do Parque Natural da Serra de São Mamede, garante que "não há qualquer repovoamento da espécie em curso".