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Ônibus espacial voará de cabeça para baixo no conserto do Hubble

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Pesquisadores de todo o mundo vão aproveitar passagem do gigantesco asteroide Apophis pelas proximidades da Terra para tentar evitar eventuais choques catastróficos no futuro.[Imagem: Fabio Annecchini/ESA]
A primeira edição da Conferência de Defesa Planetária da Academia Internacional de Astronáutica será realizada de 27 a 30 de abril, em Granada, na Espanha. Entre os temas em discussão um chama a atenção: a preparação para o encontro com um asteroide.
Estudando o inimigo
Com 270 metros de diâmetro e peso de cerca de 20 milhões de toneladas, o asteroide Apophis passará próximo à Terra no dia 13 de abril de 2029. Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), mesmo que não ofereça perigo real, ele representa um tipo de objeto que pode ser encarado como uma ameaça futura.
A ameaça está na combinação de tamanho com imensa energia cinética. Se o Apophis se chocasse com a Terra, os resultados seriam catastróficos. Por conta disso, os cientistas reunidos na Espanha pretendem começar a usar a visita do asteroide para reunir conhecimentos que possam ser empregados em eventos semelhantes.
O principal objetivo é usar a oportunidade para entender melhor os objetos próximos da Terra, conhecidos como NEO (Near Earth Objects).
Multidisciplinaridade e criatividade
Para isso estarão reunidos especialistas em astrometria, dinâmica orbital, caracterização física de asteroides e cometas, aerotermodinâmica, modelagem de impactos, projetistas de missões espaciais, engenheiros de sistemas e diversos outros, com a proposta de lançar um programa multidisciplinar para estudar o Apophis e os NEOs.
"Trata-se de um tema atraente para muitos pesquisadores, uma vez que em estudos a respeito de tais objetos - e em missões espaciais relacionadas a eles - são combinados diversos campos técnicos e científicos. Encontrar novas soluções ou aumentar o conhecimento sobre os NEOs exige muita criatividade. Estudar como evitar uma possível catástrofe em escala planetária é um grande desafio", disse Andrés Gálvez, gerente do Programa de Estudos Gerais da ESA e um dos organizadores da conferência.


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