Procuravam anúncios de jornal e telefonavam a marcar festas em grupo com as prostitutas.
Sempre sob o pretexto da discrição, conseguiam que estas lhes indicassem as horas menos movimentadas na ‘casa de massagens’ – o cenário perfeito para atacarem. Foi o que fizeram duas vezes em Lisboa, uma em Cascais e outra em Sintra. Sempre em Dezembro do ano passado.
O grupo variava entre os três e quatro homens, com facas, estiletes e pistolas, que assaltavam prostitutas e clientes. Chegaram a apertar um mamilo a uma mulher, com um alicate, para esta dizer onde escondia o dinheiro.
No caso da rua República da Bolívia, em Benfica, na noite de 19 de Dezembro,três dos assaltantes viram-se cercados pela polícia, numa operação com o Grupo de Operações Especiais, depois de uma das vítimas ter conseguido ligar o 112. Ainda fugiram, foram mais tarde apanhados, mas apenas um deles foi levado ao juiz. Ficou com pulseira electrónica e nunca respeitou a prisão domiciliária – é um dos dois assaltantes do grupo apanhados agora pela secção de roubos da Judiciária de Lisboa. Já estão na cadeia.
"A MINHA IRMÃ TEVE UMA FACA AO PESCOÇO"
"Foi uma situação terrível, não foi nada fácil", contou ao CM uma das mulheres que, pelas 20h30 de 19 de Dezembro, viram entrar três homens com pistolas e facas no apartamento de Benfica. ‘Maria’ trancou-se no quarto e chamou a polícia, que chegou 15 minutos depois.
"Um dos assaltantes tentou mandar a porta abaixo" e, no quarto ao lado, outro homem ameaçava a sua irmã "com uma faca apontada ao pescoço". Depois entrou o terceiro assaltante. Só fugiram quando ouviram as sirenes da polícia – e, enquanto um foi capturado ainda dentro do prédio, os outros foram apanhados já na rua, depois de uma fuga de quatro horas. Só um acabou por ir ao juiz, mas a investigação da PJ levou agora a duas detenções.
PORMENORES
PJ E DIAP DE LISBOA
A investigação foi coordenada entre a secção de roubos da PJ e a Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP.
LADRÕES BRASILEIROS
Os dois assaltantes, a quem a PJ apreendeu uma pistola 6,35 mm, são brasileiros. Há ainda elementos do grupo à solta.
Sempre sob o pretexto da discrição, conseguiam que estas lhes indicassem as horas menos movimentadas na ‘casa de massagens’ – o cenário perfeito para atacarem. Foi o que fizeram duas vezes em Lisboa, uma em Cascais e outra em Sintra. Sempre em Dezembro do ano passado.
O grupo variava entre os três e quatro homens, com facas, estiletes e pistolas, que assaltavam prostitutas e clientes. Chegaram a apertar um mamilo a uma mulher, com um alicate, para esta dizer onde escondia o dinheiro.
No caso da rua República da Bolívia, em Benfica, na noite de 19 de Dezembro,três dos assaltantes viram-se cercados pela polícia, numa operação com o Grupo de Operações Especiais, depois de uma das vítimas ter conseguido ligar o 112. Ainda fugiram, foram mais tarde apanhados, mas apenas um deles foi levado ao juiz. Ficou com pulseira electrónica e nunca respeitou a prisão domiciliária – é um dos dois assaltantes do grupo apanhados agora pela secção de roubos da Judiciária de Lisboa. Já estão na cadeia.
"A MINHA IRMÃ TEVE UMA FACA AO PESCOÇO"
"Foi uma situação terrível, não foi nada fácil", contou ao CM uma das mulheres que, pelas 20h30 de 19 de Dezembro, viram entrar três homens com pistolas e facas no apartamento de Benfica. ‘Maria’ trancou-se no quarto e chamou a polícia, que chegou 15 minutos depois.
"Um dos assaltantes tentou mandar a porta abaixo" e, no quarto ao lado, outro homem ameaçava a sua irmã "com uma faca apontada ao pescoço". Depois entrou o terceiro assaltante. Só fugiram quando ouviram as sirenes da polícia – e, enquanto um foi capturado ainda dentro do prédio, os outros foram apanhados já na rua, depois de uma fuga de quatro horas. Só um acabou por ir ao juiz, mas a investigação da PJ levou agora a duas detenções.
PORMENORES
PJ E DIAP DE LISBOA
A investigação foi coordenada entre a secção de roubos da PJ e a Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP.
LADRÕES BRASILEIROS
Os dois assaltantes, a quem a PJ apreendeu uma pistola 6,35 mm, são brasileiros. Há ainda elementos do grupo à solta.