"Era tudo tão bem feito que nunca desconfiámos de nada", disse ontem ao CM José Costa, director da Lugand Aciers, uma das empresas mais prejudicadas pelo contabilista e ex-autarca da Batalha, Rui Trovão, que tal como o CM ontem noticiou burlou vários clientes em pelo menos 1,7 milhões de euros. Já há queixas em várias polícias.
A trabalhar com a Contibatalha há dez anos, quando se instalou em Regueira de Pontes, Leiria, José Costa pensava ter as contas em dia. A semana passada, numa reunião com oito dos principais lesados, convocada por Rui Trovão, ficou a saber que este não entregou às Finanças e Segurança Social "pelo menos 250 mil euros" da Lugand Aciers.
"A princípio pensei que era uma brincadeira", conta José Costa. Mas depois de inteirado do montante das dívidas, apercebeu-se da gravidade da situação. O total de verbas desviadas por Rui Trovão ronda os 1,7 milhões de euros.
Naquele encontro, as empresas representadas tentaram chegar a um acordo, pedindo ao ex-autarca que disponibilizasse os seus bens como garantia do pagamento das dívidas. Numa primeira fase, a proposta terá sido aceite por Rui Trovão, que voltou atrás na decisão e optou por deixar seguir o caso para os tribunais.
Em conversa com os lesados, alguns dos quais seus amigos, o contabilista confessou "ter iniciado o desvio do dinheiro dos clientes há cinco anos". "Quis ser cada vez mais guloso e acabou por perder o controlo do barco", desabafou uma das vítimas, incrédula.
UMA PENHORA REVELOU A BURLA
O caso foi desencadeado por uma penhora bancária, de 48 mil euros, efectuada pelo Centro Distrital da Segurança Social de Leiria (CDSSL).
O utente foi directamente à instituição e percebeu que andava a ser enganado pela Contibatalha. "Infelizmente, este não é caso único", lamentou ontem o director do CDSSL, Fernando Gonçalves, aconselhando os contribuintes a verificar se as contas estão em ordem. Podem fazê-lo na internet, em Segurança Social.
A trabalhar com a Contibatalha há dez anos, quando se instalou em Regueira de Pontes, Leiria, José Costa pensava ter as contas em dia. A semana passada, numa reunião com oito dos principais lesados, convocada por Rui Trovão, ficou a saber que este não entregou às Finanças e Segurança Social "pelo menos 250 mil euros" da Lugand Aciers.
"A princípio pensei que era uma brincadeira", conta José Costa. Mas depois de inteirado do montante das dívidas, apercebeu-se da gravidade da situação. O total de verbas desviadas por Rui Trovão ronda os 1,7 milhões de euros.
Naquele encontro, as empresas representadas tentaram chegar a um acordo, pedindo ao ex-autarca que disponibilizasse os seus bens como garantia do pagamento das dívidas. Numa primeira fase, a proposta terá sido aceite por Rui Trovão, que voltou atrás na decisão e optou por deixar seguir o caso para os tribunais.
Em conversa com os lesados, alguns dos quais seus amigos, o contabilista confessou "ter iniciado o desvio do dinheiro dos clientes há cinco anos". "Quis ser cada vez mais guloso e acabou por perder o controlo do barco", desabafou uma das vítimas, incrédula.
UMA PENHORA REVELOU A BURLA
O caso foi desencadeado por uma penhora bancária, de 48 mil euros, efectuada pelo Centro Distrital da Segurança Social de Leiria (CDSSL).
O utente foi directamente à instituição e percebeu que andava a ser enganado pela Contibatalha. "Infelizmente, este não é caso único", lamentou ontem o director do CDSSL, Fernando Gonçalves, aconselhando os contribuintes a verificar se as contas estão em ordem. Podem fazê-lo na internet, em Segurança Social.