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Idoso transferido completamente nu

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Mar 7, 2009
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A transferência de um idoso de um hospital da Grande Lisboa para o de Ponte de Lima completamente nu está a revoltar a família do doente.

Estabelecimento diz que situação será apurada. "Tal não pode acontecer", refere.

Um homem de 81 anos, natural de Arcos de Valdevez, foi transferido, na passada quinta-feira, de um hospital da Grande Lisboa para o de Ponte de Lima completamente nu, apenas coberto por um lençol. A situação está a revoltar de sobremaneira a família do idoso, que afirma não encontrar explicações para o sucedido, assegurando que o protesto será formalizado junto do estabelecimento de saúde de onde saiu o familiar, o Hospital Amadora-Sintra, que assinala que a situação "nunca correspondeu à prática do estabelecimento".

"Os funcionários do hospital tiraram-me a roupa que tinha vestida, um pijama, que era do próprio hospital. Disseram que tinha de ser assim, que a roupa não podia sair dali", conta Manuel Fernandes Santos, de 81 anos, que dera entrada naquela unidade de saúde da Grande Lisboa em princípios do mês passado, por insuficiência respiratória. "Fui tratado como se de um carneiro ou um coelho se tratasse. E, quando assim é, quem é que não fica indignado?", indaga, dando conta que a equipa da corporação de bombeiros que efectuou a sua transferência "é que assistiu a tudo".

"Os bombeiros preocuparam-se comigo. Um deles veio a viagem toda, de perto de cinco horas, sempre ao meu lado. Nunca pensei que uma coisa destas pudesse vir a acontecer-me", confidencia o octogenário, agora internado no hospital limiano.

"Os enfermeiros que receberam o meu pai (em Ponte de Lima) consideraram o que aconteceu uma vergonha", referiu Manuela Santos, assegurando que, desde que o pai deu entrada no Hospital Amadora-Sintra, "nunca ninguém nos pediu por roupa para ele".

Sobre a revolta manifestada pela família, fonte daquela unidade de saúde garantiu, ao JN, que, "em caso de falha de procedimento, a situação será apurada até ao limite. Não se pode pôr em causa a dignidade das pessoas. Isso não é nem nunca foi a prática do hospital. E não pode acontecer".
 
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