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Uma taxa fixa em nome da estabilidade financeira

Hdi

GF Ouro
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Taxas Euribor estão muito baixas, mas vão voltar a subir. Será a altura de fixar a sua taxa de crédito à habitação?A prestação da casa é das despesas que mais pesa no orçamento das famílias e, por isso mesmo, determinante na saúde das finanças pessoais. Numa altura em que as Euribor estavam relativamente baixas, os portugueses optaram por taxas variáveis indexadas à Euribor a três, seis ou 12 meses nos créditos à habitação, até porque as fixas eram muito altas. Mas depois as taxas de juro começaram a subir, a subir, a subir e o aperto financeiro foi tão grande que muitas famílias deixaram de poder pagar as suas casas ao banco. O aumento do desemprego também não ajudou. Até meados de Outubro de 2008 as taxas estiveram sempre a subir, depois desceram e caíram para níveis mínimos históricos. E agora, vale a pena mudar o seu crédito habitação para uma taxa fixa?

Antes de mais, convém que faça a si mesmo uma pergunta importante: o que é que privilegia mais? Uma taxa simpática em tempos de descida da Euribor e aproveitar este período ao máximo, ou optar já por uma taxa algo mais alta em relação à actual, mas privilegiar a segurança e saber sempre com o que pode contar? Se respondeu positivamente à segunda opção, então dizemos-lhe que esta é a melhor altura para pedir uma alteração no seu crédito habitação e mudar para uma taxa fixa.

Os analistas, no entanto, estimam que o Banco Central baixe as taxas de juro até aos 1% (actualmente a Euribor a três meses está nos 1,372% e a seis meses nos 1,569%). Pode, portanto, esperar que isso aconteça e, a partir dessa altura, fixar a taxa. Ou então fazer já isso e não arriscar mais. Atente também que a expectativa do mercado é que as taxas voltem a subir, assim que a economia começar a recuperar. Resumindo: esta é a melhor altura para mudar para uma taxa fixa? Sim, é.

O que dizem os bancos

O director de financiamento imobiliário da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Sousa, sustenta que uma taxa fixa «permite que o cliente possa planear uma despesa. Permite ter uma certeza grande». As taxas variáveis poderão ser muito atractivas «em momentos de descida da Euribor», mas quando há subidas «pode ser muito complicado». Normalmente, os clientes que optam por uma taxa fixa, explica Paulo Sousa à Agência Financeira, «já tiveram uma experiência negativa num cenário anterior de taxas variáveis».

O Millennium BCP, por seu lado, classifica os produtos de taxa fixa como «uma excelente alternativa» para quem quer fixar o valor da prestação por determinado período de tempo». Desta forma, «protege-se das oscilações da Euribor», já que conhece com antecedência o valor da prestação mensal.

A CGD dispõe de uma oferta de taxas fixas de dois, três, cinco, dez, 15, 20, 25 e 30 anos. O valor da taxa fixa a dois anos é de 2,3%, a cinco anos é de 3,150 e a para 30 anos é de 4,25%. Uma alteração da taxa não implica qualquer encargo.

Já o Millennium BCP tem disponível a Taxa de Referência Fixa a cinco anos, cujo valor é de 3,3%.

Agência Financeira
 
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