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RoterTeufel
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Portimão: Pedófilo julgado por reincidência sobre criança de 10 anos
“Estava com ela no quarto a ensinar”
"É falso o que me estão a acusar". Mário A., 33 anos de idade, foi ontem julgado no Tribunal de Portimão por três crimes de abuso sexual de crianças e um de pornografia de menores, praticados no seu quarto em casa dos pais, sobre uma menina de dez anos de idade, entre Outubro e Novembro de 2007. O arguido negou os factos em tribunal. A leitura da sentença está marcada para o dia 4 de Junho.
O arguido, que já cumpriu pena de prisão por pedofilia (ver apoios), estava inicialmente acusado de mais um crime de abuso sexual com penetração. Mas o juiz de instrução criminal do círculo decidiu, em sede de instrução, não o pronunciar por esse crime (que elevaria a moldura penal até dez anos). A vítima relatou penetração, indicando que o arguido parou quando ela disse que doía. Os exames clínicos concluíram não haver sinais próprios de desfloração ou de lesões traumáticas do períneo.
Os factos foram denunciados à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Portimão, que informou o Ministério Público, tendo a investigação sido confiada à Polícia Judiciária. O arguido foi detido a 12 de Fevereiro de 2008, após buscas realizadas no seu quarto, que resultaram na apreensão de sete CD com mais de 400 imagens de pornografia infantil. "Também havia pornografia normal", alegou o arguido em tribunal, reconhecendo que não podia estar na posse daquele material.
A vítima havia relatado os factos em declarações para memória futura e estes foram confirmados por avaliação psicológica. Por três ocasiões, a menina e a mãe estiveram em casa dos pais do arguido, em Ferragudo. No seu quarto, o arguido acariciou, beijou e tentou penetrar a criança, que também o acariciou até ejacular.
"Eu estava com a rapariga no quarto mas a ensinar a jogar computador", alegou o arguido. A menina terá aberto no computador uma pasta com imagens de pornografia infantil, o que despoletou os abusos.
PORMENORES
REINCIDENTE
Mário A. foi condenado em 2001 a 3 anos e meio de prisão por abuso de uma menina de 10 anos. Saiu em Outubro de 2003.
MOLDURA PENAL
Arguido arrisca até oito anos de prisão. A reincidência agrava pena em um terço.
“Estava com ela no quarto a ensinar”
"É falso o que me estão a acusar". Mário A., 33 anos de idade, foi ontem julgado no Tribunal de Portimão por três crimes de abuso sexual de crianças e um de pornografia de menores, praticados no seu quarto em casa dos pais, sobre uma menina de dez anos de idade, entre Outubro e Novembro de 2007. O arguido negou os factos em tribunal. A leitura da sentença está marcada para o dia 4 de Junho.
O arguido, que já cumpriu pena de prisão por pedofilia (ver apoios), estava inicialmente acusado de mais um crime de abuso sexual com penetração. Mas o juiz de instrução criminal do círculo decidiu, em sede de instrução, não o pronunciar por esse crime (que elevaria a moldura penal até dez anos). A vítima relatou penetração, indicando que o arguido parou quando ela disse que doía. Os exames clínicos concluíram não haver sinais próprios de desfloração ou de lesões traumáticas do períneo.
Os factos foram denunciados à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Portimão, que informou o Ministério Público, tendo a investigação sido confiada à Polícia Judiciária. O arguido foi detido a 12 de Fevereiro de 2008, após buscas realizadas no seu quarto, que resultaram na apreensão de sete CD com mais de 400 imagens de pornografia infantil. "Também havia pornografia normal", alegou o arguido em tribunal, reconhecendo que não podia estar na posse daquele material.
A vítima havia relatado os factos em declarações para memória futura e estes foram confirmados por avaliação psicológica. Por três ocasiões, a menina e a mãe estiveram em casa dos pais do arguido, em Ferragudo. No seu quarto, o arguido acariciou, beijou e tentou penetrar a criança, que também o acariciou até ejacular.
"Eu estava com a rapariga no quarto mas a ensinar a jogar computador", alegou o arguido. A menina terá aberto no computador uma pasta com imagens de pornografia infantil, o que despoletou os abusos.
PORMENORES
REINCIDENTE
Mário A. foi condenado em 2001 a 3 anos e meio de prisão por abuso de uma menina de 10 anos. Saiu em Outubro de 2003.
MOLDURA PENAL
Arguido arrisca até oito anos de prisão. A reincidência agrava pena em um terço.