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Mais equipas para os fogos

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RoterTeufel

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GNR: Curso de sete semanas decorreu no Campo Militar de Santa Margarida
Mais equipas para os fogos

O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR – que já integra 650 militares – acaba de ser reforçado com mais 59 elementos, que concluíram esta semana a sua formação. O curso, de sete semanas, incide em especial no combate aos fogos florestais na sua fase inicial, mas também abrange as outras áreas de actuação das unidades especializadas. Decorreu no quartel do 2º Batalhão de Infantaria Mecanizada (BIMEC) de Santa Margarida e incluiu exercícios de combate directo com fogo real a partir da segunda semana. Além de aprenderam as técnicas adequadas para apagar os incêndios, os elementos do GIPS também ficaram a conhecer os factores que influenciam o comportamento das chamas, como o relevo e a meteorologia.



"É também dada especial importância às situações que possam pôr em risco a segurança individual dos militares e a da equipa", disse ao CM o capitão Maia Morgado, director do curso, que dispõe de instrutores permanentes e de especialistas civis.

O treino para a primeira intervenção nos incêndios florestais, com material de sapador, no âmbito da Protecção Civil, é o objectivo principal do curso, que também prepara os militares da GNR para "apoiar os especialistas das outras unidades", nomeadamente as equipas de resgate em montanhas, em estruturas colapsadas, em travessia de cursos de água, em inundações e em ambiente e protecção da Natureza. Acrescem ainda as "tarefas gerais atribuídas à GNR", já que "estes elementos, apesar de não usarem a farda habitual, mantêm a sua autoridade e função de órgão de polícia criminal", explica o capitão Marco Cruz, porta-voz da Unidade de Intervenção da GNR.

PORMENORES

DESISTÊNCIAS

O curso começou com 89 elementos, mas apenas 59 chegaram à última semana de formação. "O curso tem um horário intenso – 10 horas/dia –, com uma vertente prática muito marcada, o que o torna exigente do ponto de vista físico."

PRIMEIRA INTERVENÇÃO

"A primeira intervenção é muito importante. Depois disso, o ataque tem de ser ampliado com as viaturas pesadas dos bombeiros", explica o capitão Maia Morgado, frisando que "o objectivo das nossas equipas é chegar ao incêndio até meia hora após o alerta".

ONZE DISTRITOS

Criados em 2006, os GIPS estão colocados em 21 centros de meios aéreos de 11 distritos. Em 2008 combateram 2302 incêndios, com uma taxa de sucesso de 98%. Registaram ainda 313 falsos alertas.
 
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