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RoterTeufel
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Porto: Depois de perderem tudo num incêndio, casal não tem onde viver com o filho de três anos
“Ninguém nos ajuda”
Quatro dias depois de um incêndio destruir o quarto onde viviam, em Paranhos no Porto, e lhes roubar tudo o que tinham, Tiago e Tânia continuam sem ter onde viver com o filho de três anos.
Apenas ontem ao início da tarde funcionários do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IRHU), organismo responsável pelo edifício, estiveram no local a avaliar a situação.
O IRHU informou que o casal não irá ser realojado numa nova habitação e que o instituto ainda irá decidir se faz ou não obras no quarto que ficou destruído pelas chamas.
Sem ter onde habitar, Tânia e Tiago, que viviam juntamente com os cunhados, a filha destes e a avó de Tânia num T2, vivem à custa de familiares e amigos. O casal guarda agora na carrinha de um tio sacos com roupas que lhes deram.
"A nossa sorte é que um familiar deixou-nos ficar em casa dele senão ficávamos a morar na rua com o nosso menino. Ninguém nos ajuda, só ontem é que a Segurança Social perguntou se precisávamos de roupa. Se estivéssemos à espera deles não tínhamos o que vestir desde sábado", afirmou Tânia ao CM. Se a situação não se resolver dentro dos próximos dias, Tânia e Tiago ameaçam invadir uma das muitas casas que se encontram abandonadas no prédio em frente.
O que realmente preocupa o casal é o pequeno Tiago. Desde sábado, quando com um isqueiro provocou o incêndio, que o menino se recusa a dormir em casa, não come, e tem pesadelos frequentes.
"O meu filho não quer estar aqui. Ainda ontem acordou durante a noite e só gritava para eu o ajudar a fugir do fogo", explicou a mãe.
“Ninguém nos ajuda”
Quatro dias depois de um incêndio destruir o quarto onde viviam, em Paranhos no Porto, e lhes roubar tudo o que tinham, Tiago e Tânia continuam sem ter onde viver com o filho de três anos.
Apenas ontem ao início da tarde funcionários do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IRHU), organismo responsável pelo edifício, estiveram no local a avaliar a situação.
O IRHU informou que o casal não irá ser realojado numa nova habitação e que o instituto ainda irá decidir se faz ou não obras no quarto que ficou destruído pelas chamas.
Sem ter onde habitar, Tânia e Tiago, que viviam juntamente com os cunhados, a filha destes e a avó de Tânia num T2, vivem à custa de familiares e amigos. O casal guarda agora na carrinha de um tio sacos com roupas que lhes deram.
"A nossa sorte é que um familiar deixou-nos ficar em casa dele senão ficávamos a morar na rua com o nosso menino. Ninguém nos ajuda, só ontem é que a Segurança Social perguntou se precisávamos de roupa. Se estivéssemos à espera deles não tínhamos o que vestir desde sábado", afirmou Tânia ao CM. Se a situação não se resolver dentro dos próximos dias, Tânia e Tiago ameaçam invadir uma das muitas casas que se encontram abandonadas no prédio em frente.
O que realmente preocupa o casal é o pequeno Tiago. Desde sábado, quando com um isqueiro provocou o incêndio, que o menino se recusa a dormir em casa, não come, e tem pesadelos frequentes.
"O meu filho não quer estar aqui. Ainda ontem acordou durante a noite e só gritava para eu o ajudar a fugir do fogo", explicou a mãe.