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Faro: Erros apontados na reabilitação da Igreja da Sé, datada da Idade Média
Obra gera polémica
As obras de reabilitação da Sé Catedral de Faro estão a gerar polémica. Destruição do reboco histórico, utilização de cimento nas massas e reformas dissonantes em relação ao estilo do monumento são os erros apontados pela Almargem.
A associação ambientalista vai avançar com as críticas hoje, numa conferência de imprensa a realizar. A utilização de cimento na reabilitação do reboco parece ser a situação que gera maior controvérsia. "Com cimento, as paredes aguentam mais até à próxima intervenção mas, com o passar do tempo, o edifício não respira, a humidade não sai e a estrutura interna começa a degradar", explica Fernando Nogueira, arquitecto da Almargem. "A cal indicada seria a hidráulica", acrescenta o representante da associação, afirmando ter fotos das sacas de cimento no local da obra. Situação que é também criticada pelo artista plástico Fernando Grade.
As obras na igreja da Idade Média é uma iniciativa privada da Diocese do Algarve e "tem aprovação, acompanhamento e vistoria do IGESPAR", garante o padre Miguel Neto, do Gabinete de Informação da Diocese do Algarve.
Confrontado com a situação, Gonçalo Couceiro, da Direcção Regional de Cultura do Algarve, diz estar tudo regular: "Não permitimos que se use cimento, apenas argamassas bastardas com cal hidráulica." Gonçalo Couceiro garante ainda que o monumento está a ser melhorado segundo "estudos de especialistas e Universidades".
Obra gera polémica
As obras de reabilitação da Sé Catedral de Faro estão a gerar polémica. Destruição do reboco histórico, utilização de cimento nas massas e reformas dissonantes em relação ao estilo do monumento são os erros apontados pela Almargem.
A associação ambientalista vai avançar com as críticas hoje, numa conferência de imprensa a realizar. A utilização de cimento na reabilitação do reboco parece ser a situação que gera maior controvérsia. "Com cimento, as paredes aguentam mais até à próxima intervenção mas, com o passar do tempo, o edifício não respira, a humidade não sai e a estrutura interna começa a degradar", explica Fernando Nogueira, arquitecto da Almargem. "A cal indicada seria a hidráulica", acrescenta o representante da associação, afirmando ter fotos das sacas de cimento no local da obra. Situação que é também criticada pelo artista plástico Fernando Grade.
As obras na igreja da Idade Média é uma iniciativa privada da Diocese do Algarve e "tem aprovação, acompanhamento e vistoria do IGESPAR", garante o padre Miguel Neto, do Gabinete de Informação da Diocese do Algarve.
Confrontado com a situação, Gonçalo Couceiro, da Direcção Regional de Cultura do Algarve, diz estar tudo regular: "Não permitimos que se use cimento, apenas argamassas bastardas com cal hidráulica." Gonçalo Couceiro garante ainda que o monumento está a ser melhorado segundo "estudos de especialistas e Universidades".