Matapitosboss
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As acções da Teixeira Duarte fecharam em forte alta, elevando para mais de 23% a subida acumulada no espaço de quatro sessões. A recuperação das acções do BCP e os sinais mais positivos para o sector, com o aumento do investimento público, justificam a prestação.
As acções da Teixeira Duarte subiram hoje 4,65% para 0,90 euros, tendo negociado mais de 2,39 milhões de acções o que compara com a média diária de 514,3 mil nos últimos seis meses. No espaço de quatro sessões a Teixeira Duarte acumulou um ganho de 23,46%, uma prestação explicada em grande parte pelo ganho de 11% verificado ontem.
Com estas valorizações recentes, as acções da construtora acumulam já uma subida de 50,50% desde o início do ano.
Em Abril a Teixeira Duarte disparou 43,8%, um ganho que se ficou a dever-se em grande parte à recuperação das acções do BCP e às várias notícias que mostram uma recuperação no sector imobiliário, sobretudo nos Estados Unidos.
As acções do BCP, onde a Teixeira Duarte tem uma posição de 7%, têm estado a negociar em alta e a contribuir em grande parte para a evolução das acções da contrutora. Hoje os títulos do banco fecharam a perder 0,41% para os 0,729 euros, depois de terem estado a maior parte da sessão a negociar em alta.
Mas a Teixeira Duarte não é a única construtora a viver sessões de forte alta em bolsa. A Soares da Costa disparou hoje 3,49% para 0,89 euros.
Os analistas ouvidos apontam vários factores na origem desta evolução positiva do sector. "Para além de uma natural recuperação das fortes quedas do ano passado, todas estas empresas apresentaram resultados operacionais relativos a 2008 bastante favoráveis e acima das expectativas do mercado", recordou um analista que preferiu não ser identificado.
Outro analista frisou que "os planos de investimento público, quer em Portugal, quer nos outros mercados onde estas empresas operam, se assumem como as principais oportunidades para os próximos meses". O investimento público tem sido uma das principais medidas seguidas pelos governos, um pouco por todo o mundo, para combater a crise económico-financeira. O mesmo responsável realçou que, neste sentido, "a aproximação de períodos eleitorais, que podem significar o acelerar de algumas obras, também é relevante".
Mas outros factores estão na origem do desempenho positivo das construtoras em bolsa. "As empresas portuguesas do sector da construção primam por apresentar uma diversificação geográfica bastante vantajosa", defendeu um analista que destacou a forte exposição à Europa de Leste e economias emergentes e a reduzida presença em economias mais desenvolvidas e nos Estados Unidos.
Fonte: Jornal de Negócios
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As acções da Teixeira Duarte subiram hoje 4,65% para 0,90 euros, tendo negociado mais de 2,39 milhões de acções o que compara com a média diária de 514,3 mil nos últimos seis meses. No espaço de quatro sessões a Teixeira Duarte acumulou um ganho de 23,46%, uma prestação explicada em grande parte pelo ganho de 11% verificado ontem.
Com estas valorizações recentes, as acções da construtora acumulam já uma subida de 50,50% desde o início do ano.
Em Abril a Teixeira Duarte disparou 43,8%, um ganho que se ficou a dever-se em grande parte à recuperação das acções do BCP e às várias notícias que mostram uma recuperação no sector imobiliário, sobretudo nos Estados Unidos.
As acções do BCP, onde a Teixeira Duarte tem uma posição de 7%, têm estado a negociar em alta e a contribuir em grande parte para a evolução das acções da contrutora. Hoje os títulos do banco fecharam a perder 0,41% para os 0,729 euros, depois de terem estado a maior parte da sessão a negociar em alta.
Mas a Teixeira Duarte não é a única construtora a viver sessões de forte alta em bolsa. A Soares da Costa disparou hoje 3,49% para 0,89 euros.
Os analistas ouvidos apontam vários factores na origem desta evolução positiva do sector. "Para além de uma natural recuperação das fortes quedas do ano passado, todas estas empresas apresentaram resultados operacionais relativos a 2008 bastante favoráveis e acima das expectativas do mercado", recordou um analista que preferiu não ser identificado.
Outro analista frisou que "os planos de investimento público, quer em Portugal, quer nos outros mercados onde estas empresas operam, se assumem como as principais oportunidades para os próximos meses". O investimento público tem sido uma das principais medidas seguidas pelos governos, um pouco por todo o mundo, para combater a crise económico-financeira. O mesmo responsável realçou que, neste sentido, "a aproximação de períodos eleitorais, que podem significar o acelerar de algumas obras, também é relevante".
Mas outros factores estão na origem do desempenho positivo das construtoras em bolsa. "As empresas portuguesas do sector da construção primam por apresentar uma diversificação geográfica bastante vantajosa", defendeu um analista que destacou a forte exposição à Europa de Leste e economias emergentes e a reduzida presença em economias mais desenvolvidas e nos Estados Unidos.
Fonte: Jornal de Negócios
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