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Bookscan APT 2400
Uma máquina capaz de digitalizar 2.400 páginas por hora sem intervenção humana foi introduzida esta semana em Portugal, pela empresa Meiostec. O serviço já tem como clientes o Instituto de Meteorologia e Geofísica e o Museu de Arqueologia.
Criado pela empresa internacional Kirtas, o "Bookscan APT 2400", incorpora um braço robótico que vai folheando as páginas dos livros utilizando um sistema de vácuo que, assegura a Meiostec, torna o processo "mais suave do que com a mão humana”. As páginas vão sendo fotografadas por duas câmaras Canon EOS-1Ds Mark III, com 21.1 megapixel cada, sendo depois submetidas a um software que faz a parametrização do formato das imagens.
"As tonalidades do documento original podem ser mantidas ou alteradas e é possível digitalizar qualquer tipo de material, desde livros, teses e dissertações, revistas, até documentos raros, únicos e frágeis", garante um comunicado da Meiostec.
O comunicado acrescenta que este processo "não danifica os livros, pois a digitalização é feita na posição de leitura, não havendo qualquer tipo de pressão sobre os volumes".
Luís Pereira, administrador da Meiostec considera que o sistema pode ser uma mais-valia para "bibliotecas, museus, universidades ou quaisquer outras entidades que tenham acervos documentais volumosos".
O administrador adianta que a empresa não vai comercializar esta máquina. Em vez disso, “qualquer pessoa ou entidade pode recorrer a ela" sendo os serviços de digitalização "orçamentados caso a caso, tendo em conta as necessidades de cada cliente e o tipo de documento”.
"O certo é que os preços serão sempre mais baixos do que os praticados por quem recorre aos métodos tradicionais” sublinha Luís Pereira.
O administrador salvaguarda que a digitalização de 2.400 páginas por hora só "é assegurada quando os documentos estão em bom estado, pois, em caso de obras delicadas, o rendimento pode baixar para metade".
A Meiostec fará uma demonstração pública do "Bookscan APT 2400" a 26 de Maio, no Mosteiro dos Jerónimos.
Público