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RoterTeufel
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Cinfães: Explodiu quando era transportada num camião
Dinamite ilegal destrói sete casas
O transporte ilegal de 20 quilos de dinamite pode estar na origem da explosão que ontem danificou sete casas e provocou ferimentos ligeiros no motorista do camião que transportava os explosivos e uma máquina de furar pedra, em Paúves, Cinfães.
O rebentamento foi ouvido a vários quilómetros de distância. "Apanhei um susto de morte. Pensei que fosse um atentado à bomba, parecido com aqueles que vivi na Guiné", diz Domingos Oliveira, 58 anos, residente numa casa a 20 metros do local da explosão e que ficou "cheia de fissuras e com alguns vidros partidos".
Maria Alice de Jesus, 85 anos, apanhou o "maior susto da vida". "Fiquei cheia de medo porque o estrondo foi muito forte. Pensei que fossem os ladrões a rebentarem com as casas" diz a moradora, cuja habitação ficou com os vidros das janelas e portas partidos. "Parecia uma bomba potente", adianta João Silva, comandante dos Bombeiros de Cinfães, que acordou com o estrondo.
A dinamite explodiu às 06h15, numa curva apertada da EN222 – que liga Cinfães a Castelo de Paiva. O camião pertence à empresa Granidera, de Marco de Canavezes, que explora e exporta granito. A viatura seguia para uma pedreira de Castro Daire e transportava uma máquina de furar pedra, que foi projectada para a estrada.
Uma brigada de Minas e Armadilhas da GNR de Viseu, apoiada por cães especialistas em explosivos, vistoriou toda a zona para se certificar de que não havia dinamite por deflagrar. Uma fonte da GNR disse que o explosivo "estava a ser transportado de forma ilegal", uma vez que "os detonadores e a carga explosiva não podem ser transportadas no mesmo ambiente".
António Pereira, um dos sócios da empresa Granidera, garante o contrário e diz que pode "transportar até 20 quilos de dinamite. Vamos apurar o que aconteceu, mas julgo que estávamos a cumprir a lei".
PORMENORES
MOTORISTA FERIDO
O condutor do camião, de 34 anos, sofreu ferimentos e foi assistido no centro de saúde. O trânsito na EN222 esteve cortado até às 13h00.
GNR APURA PREJUÍZOS
Militares da GNR fizeram o levantamento dos prejuízos causados nas casas. Agora avançam as seguradoras
EMPRESA TEM SEGURO
António Pereira, sócio da empresa, garante ter um seguro que cobre os prejuízos causados pela explosão.
Dinamite ilegal destrói sete casas
O transporte ilegal de 20 quilos de dinamite pode estar na origem da explosão que ontem danificou sete casas e provocou ferimentos ligeiros no motorista do camião que transportava os explosivos e uma máquina de furar pedra, em Paúves, Cinfães.
O rebentamento foi ouvido a vários quilómetros de distância. "Apanhei um susto de morte. Pensei que fosse um atentado à bomba, parecido com aqueles que vivi na Guiné", diz Domingos Oliveira, 58 anos, residente numa casa a 20 metros do local da explosão e que ficou "cheia de fissuras e com alguns vidros partidos".
Maria Alice de Jesus, 85 anos, apanhou o "maior susto da vida". "Fiquei cheia de medo porque o estrondo foi muito forte. Pensei que fossem os ladrões a rebentarem com as casas" diz a moradora, cuja habitação ficou com os vidros das janelas e portas partidos. "Parecia uma bomba potente", adianta João Silva, comandante dos Bombeiros de Cinfães, que acordou com o estrondo.
A dinamite explodiu às 06h15, numa curva apertada da EN222 – que liga Cinfães a Castelo de Paiva. O camião pertence à empresa Granidera, de Marco de Canavezes, que explora e exporta granito. A viatura seguia para uma pedreira de Castro Daire e transportava uma máquina de furar pedra, que foi projectada para a estrada.
Uma brigada de Minas e Armadilhas da GNR de Viseu, apoiada por cães especialistas em explosivos, vistoriou toda a zona para se certificar de que não havia dinamite por deflagrar. Uma fonte da GNR disse que o explosivo "estava a ser transportado de forma ilegal", uma vez que "os detonadores e a carga explosiva não podem ser transportadas no mesmo ambiente".
António Pereira, um dos sócios da empresa Granidera, garante o contrário e diz que pode "transportar até 20 quilos de dinamite. Vamos apurar o que aconteceu, mas julgo que estávamos a cumprir a lei".
PORMENORES
MOTORISTA FERIDO
O condutor do camião, de 34 anos, sofreu ferimentos e foi assistido no centro de saúde. O trânsito na EN222 esteve cortado até às 13h00.
GNR APURA PREJUÍZOS
Militares da GNR fizeram o levantamento dos prejuízos causados nas casas. Agora avançam as seguradoras
EMPRESA TEM SEGURO
António Pereira, sócio da empresa, garante ter um seguro que cobre os prejuízos causados pela explosão.