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Portas quer mais polícias nas ruas

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RoterTeufel

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Portas quer mais polícias nas ruas
PS é “incompetente” em matéria de segurança

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu este domingo, em Santarém, à margem de uma visita à Expocaça, que o Governo deveria colocar mais polícias na rua.

'É urgente recuperar o défice de policiamento que este governo irresponsavelmente criou', defendeu Paulo Portas, para quem 'faltam cerca de 2.500 efectivos nas ruas, só na PSP'. Classificando como 'inadmissíveis' os acontecimentos do bairro da Bela Vista, em Setúbal, o líder do CDS/PP sublinhou a necessidade de 'encontrar uma nova política de segurança em Portugal'.

'Nós propomos medidas que geram controvérsia, mas que contribuem para uma mudança urgente e efectiva', disse Paulo Portas à margem de uma visita à Expocaça, em Santarém, onde sistematizou 'em cinco pontos' as propostas do seu partido. Além do aumento do número de polícias, Portas pediu uma reforma das leis penais, porque as actuais 'favorecem os gangs e os delinquentes'. 'Quando a criminalidade começou a aumentar e se tornou mais grave, o parlamento, pela mão do PS e PSD, votou leis penais que são um paraíso para bandidos', disse, defendendo que 'este sistema é 'condescendente e não garante a segurança e liberdade de quem se comporta honestamente'.

O líder centrista quer ainda 'julgamento em 48 horas para os delinquentes que são apanhados em flagrante', porque 'na prática, não só não são julgados, como horas ou dias depois já cometeram outros crimes, piores dos que os primeiros'. A quarta área de acção tem a ver com a questão da imigração; segundo Portas, 'é preciso separar o trigo do joio'. 'Todos os que se encontram a trabalhar e que contribuem para a riqueza do país, têm pleno direito à integração. Mas aqueles que se sirvam de um título de imigração para cometer crimes, não podem ficar em Portugal', clarificou.

Por último, Paulo Portas defendeu uma alteração radical na forma como é aplicado o rendimento mínimo. 'Mesmo nestes bairros sociais, há muita gente honesta se levante cedo para ir trabalhar por menos de 1000 euros. Ao seu lado, vivem pessoas que não querem trabalhar porque têm o rendimento mínimo e ainda se dedicam a estragar os bens dos outros, o que é inadmissível', afirmou Portas.

'Isto é uma política completamente diferente em matéria de segurança, uma área em que o PS é incompetente, o PSD é mole e a extrema-esquerda é lírica', atacou ainda Paulo Portas. 'Podem concordar os discordar das nossas soluções, mas é uma política de segurança com firmeza', concluiu.

Nuno Melo, que acompanhou Paulo Portas nesta sua visita a Santarém, respondeu a António Costa, afirmando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa 'deve estar completamente fora da Europa'. 'Quem defende esta política de portas abertas, nesta conjuntura de crise e desemprego, age irresponsavelmente porque oferece aos imigrantes a rua, a pobreza e a exploração', afirmou, lembrando que 'a mais recente decisão do Conselho Europeu estabelece que as políticas de imigração devem estar relacionadas com a capacidade das economias gerarem emprego'. Como a economia não gera essas condições, uma das soluções será a redução das quotas dos imigrantes, defendeu o responsável centrista.
 
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