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RoterTeufel
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Guarda: Fim de Maio é o novo prazo estabelecido pelo comando
GNR desesperam por colocação
Os telefonemas para a secção que trata das transferências são diários. E todos os dias a resposta é a mesma: a situação está a ser tratada. Cerca de 2500 militares da GNR esperam por colocação. Alguns há dois anos. Ontem, fonte do Comando da Guarda garantiu ao CM que tudo será tratado até ao fim de Maio.
"Há oito meses a prometer sem cumprir, se isto não é gozo é o quê?" A questão é de uma profissional de saúde que presta assistência a militares da GNR. "Diariamente, militares e famílias dirigem-se a mim já em total desespero", garantiu.
Os casos referidos prendem-se com os estagiários da Guarda, que terminaram o estágio em Setembro e ainda não têm colocação. Mas há homens que esperam há dois anos. E tal como os mais novos alguns encontram-se a centenas de quilómetros de casa e da família.
"Infelizmente, já é habitual este comportamento", lamentou ao CM José Manageiro, presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG). "Há promessas e as pessoas ficam à espera", disse, admitindo conhecer casos de militares "desesperados".
Ontem, ao CM, fonte do Comando garantiu que "as transferências estão prontas, em fase de revisão, e serão feitas nas próximas duas semanas". A mesma fonte garantiu que "no limite, estarão concluídas até ao final de Maio".
De acordo com o Comando da GNR, os militares a aguardar transferência "serão colocados todos ao mesmo tempo, consoante a classificação e a antiguidade que têm na Guarda". Por isso, alerta: "Haverá casos de pessoas que vão continuar descontentes com as colocações mesmo depois da sua revisão."
Perante esta nova data, José Alho, dirigente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), alertou: "Ver para crer." E frisou que "é triste que este seja o primeiro exemplo que os jovens que abraçam a carreira da Guarda recebem".
ENTIDADES QUE NÃO PAGAM NÃO TÊM DIREITO
A principal revolta dos militares relativamente aos serviços gratificados é a de que "se são obrigatórios deviam ser pagos no final do mês", explica José Alho. "Devia ser tomada uma atitude como na PSP onde as entidades que não pagam não têm direito a serviço gratificado", defende José Manageiro.
Ao CM, fonte do Comando garantiu que "essa medida já está em vigor na Guarda e não são prestados serviços gratificados a entidades devedoras". Por outro lado, a mesma fonte referiu que "a Guarda não retém dinheiro, os serviços são pagos conforme as entidades pagam à Guarda". Pode "ocorrer casos pontuais de atrasos por um qualquer motivo ou problema", reconhece, "mas mal o dinheiro chega é envido para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna para ser pago".
ATRASO NO PAGAMENTO DE GRATIFICADOS
Além das colocações, há também militares da GNR que esperam pelo pagamento dos serviços gratificados prestados a diversas entidades. Este mês, por exemplo, não foram pagos aos militares que prestaram serviço gratificado nos Casinos de Vilamoura e Vila Real de Santo António. Mas há casos, como o dos serviços feitos no futebol juvenil, por todo o País, em que os últimos gratificados pagos eram referentes a Dezembro. Situação semelhante acontece com os militares que prestaram serviço gratificado no Pax Rally, que decorreu em Setembro, entre Lisboa e Portimão.
PORMENORES
SUBSÍDIOS
Conforme tinha sido prometido pelo Comando, os subsídios que estavam em dívida aos estagiários, desde Setembro, foram pagos no final de Abril.
REESTRUTURAÇÃO
Abril chegou a ser também o prazo do Comando para concluir as transferências. Atrasos são atribuídos à reestruturação na GNR.
MORAL
Tanto APG como ASPIG acreditam que os atrasos abalam a moral dos militares e podem afectar o desempenho.
GNR desesperam por colocação
Os telefonemas para a secção que trata das transferências são diários. E todos os dias a resposta é a mesma: a situação está a ser tratada. Cerca de 2500 militares da GNR esperam por colocação. Alguns há dois anos. Ontem, fonte do Comando da Guarda garantiu ao CM que tudo será tratado até ao fim de Maio.
"Há oito meses a prometer sem cumprir, se isto não é gozo é o quê?" A questão é de uma profissional de saúde que presta assistência a militares da GNR. "Diariamente, militares e famílias dirigem-se a mim já em total desespero", garantiu.
Os casos referidos prendem-se com os estagiários da Guarda, que terminaram o estágio em Setembro e ainda não têm colocação. Mas há homens que esperam há dois anos. E tal como os mais novos alguns encontram-se a centenas de quilómetros de casa e da família.
"Infelizmente, já é habitual este comportamento", lamentou ao CM José Manageiro, presidente da Associação de Profissionais da Guarda (APG). "Há promessas e as pessoas ficam à espera", disse, admitindo conhecer casos de militares "desesperados".
Ontem, ao CM, fonte do Comando garantiu que "as transferências estão prontas, em fase de revisão, e serão feitas nas próximas duas semanas". A mesma fonte garantiu que "no limite, estarão concluídas até ao final de Maio".
De acordo com o Comando da GNR, os militares a aguardar transferência "serão colocados todos ao mesmo tempo, consoante a classificação e a antiguidade que têm na Guarda". Por isso, alerta: "Haverá casos de pessoas que vão continuar descontentes com as colocações mesmo depois da sua revisão."
Perante esta nova data, José Alho, dirigente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), alertou: "Ver para crer." E frisou que "é triste que este seja o primeiro exemplo que os jovens que abraçam a carreira da Guarda recebem".
ENTIDADES QUE NÃO PAGAM NÃO TÊM DIREITO
A principal revolta dos militares relativamente aos serviços gratificados é a de que "se são obrigatórios deviam ser pagos no final do mês", explica José Alho. "Devia ser tomada uma atitude como na PSP onde as entidades que não pagam não têm direito a serviço gratificado", defende José Manageiro.
Ao CM, fonte do Comando garantiu que "essa medida já está em vigor na Guarda e não são prestados serviços gratificados a entidades devedoras". Por outro lado, a mesma fonte referiu que "a Guarda não retém dinheiro, os serviços são pagos conforme as entidades pagam à Guarda". Pode "ocorrer casos pontuais de atrasos por um qualquer motivo ou problema", reconhece, "mas mal o dinheiro chega é envido para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna para ser pago".
ATRASO NO PAGAMENTO DE GRATIFICADOS
Além das colocações, há também militares da GNR que esperam pelo pagamento dos serviços gratificados prestados a diversas entidades. Este mês, por exemplo, não foram pagos aos militares que prestaram serviço gratificado nos Casinos de Vilamoura e Vila Real de Santo António. Mas há casos, como o dos serviços feitos no futebol juvenil, por todo o País, em que os últimos gratificados pagos eram referentes a Dezembro. Situação semelhante acontece com os militares que prestaram serviço gratificado no Pax Rally, que decorreu em Setembro, entre Lisboa e Portimão.
PORMENORES
SUBSÍDIOS
Conforme tinha sido prometido pelo Comando, os subsídios que estavam em dívida aos estagiários, desde Setembro, foram pagos no final de Abril.
REESTRUTURAÇÃO
Abril chegou a ser também o prazo do Comando para concluir as transferências. Atrasos são atribuídos à reestruturação na GNR.
MORAL
Tanto APG como ASPIG acreditam que os atrasos abalam a moral dos militares e podem afectar o desempenho.
