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Queda superior a 3% do BES penaliza bolsa de Lisboa

Hdi

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A bolsa portuguesa abriu a sessão a negociar em terreno negativo, pressionada pela queda superior a 3% dos títulos do BES, num dia em que acompanha a tendência negativa das suas congéneres europeias.

O índice PSI-20 descia 0,61% para os 7.196,45 pontos, com 13 títulos em queda, cinco em alta e dois inalterados. Na Europa, o sentimento também é idêntico, com os índices da região a negociarem em queda, penalizados pela tomada de mais-valias por parte dos investidores, depois de dois meses de subidas elevadas.

Em Portugal, o BES é novamente o título que mais pressiona, depois de o banco já ter afundado mais de 6% na sessão de ontem. Os títulos da instituição liderada por Riacrdo Salgado perdiam 3,20% para os 4,114 euros, depois de ontem o JPMorgan ter cortado o preço-alvo para o BES para 4,40 euros.

A pressionar seguia ainda a EDP Renováveis, ao cair 1,57% para os 6,71 euros, enquanto a EDP desvalorizava 0,57% para 2,796 euros.

O BCP, que ontem apresentou resultados, desce 1,56% para 0,82 euros.

Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Bolsa de Lisboa afunda quase 3% e regista maior queda dos últimos três meses

A bolsa nacional terminou a sessão em forte queda. O PSI-20 deslizou 2,72%, a maior descida diária desde meados de Fevereiro, e acabou mesmo por se destacar entre as principais praças da Europa, num dia “negro” para a banca. O BCP esteve em claro destaque, pela negativa. Afundou 8,88% após apresentar lucros de “baixa qualidade”.

O índice principal cedeu até aos 7.043,76 pontos, concluindo a segunda sessão consecutiva no “vermelho”. As pares do Velho Continente fecharam com perdas ligeiras, sendo que índices como o do Reino Unido acabaram por passar para “terreno” negativo, no acumulado do ano.

Lisboa continua a ser das praças que mais sobe em 2009, embora tenha atenuado a valorização para 11,07% com a queda de hoje. Desempenho justificado, essencialmente, pela forte queda dos títulos do maior banco privado nacional. O BCP viveu a pior sessão desde Janeiro de 2008.

As acções do banco afundaram 8,88% para 0,759 euros, chegando a perder um máximo de 9,72% durante a sessão, num dia em que foram negociados 67 milhões de títulos. Os investidores reagiram aos resultados dos primeiros três meses. O BCP lucrou 107 milhões de euros, mas os analistas não mostraram grande entusiasmo com as contas.

Os números superaram as estimativas do Espírito Santo Research, mas o banco sublinhou que, de alguma forma” ficou “decepcionado com a qualidade destes resultados”. Já o Caixa BI afirmou que o “conjunto de resultados evidencia ainda alguma insuficiência ao nível da estrutura de capitais do banco”.

“No que se refere ao nível de imparidades para crédito” começa a reflectir, “com cada vez maior clareza, o impacto substancial da deterioração económica”, conclui o analista André Rodrigues.

Além do BCP, também o BPI e o BES perderam valor. Ambos seguiram a tendência do banco liderado por Carlos Santos Ferreira. O BPI caiu 3,34%, enquanto os títulos da instituição presidida por Ricardo Salgado recuaram 3,53% para 4,10 euros. Em duas sessões afundou 9,49%, eliminando 500 milhões de euros ao valor de mercado do BES.

Das 20 cotadas do índice principal, 18 caíram, e apenas duas conseguiram terminar a negociação com ganhos. A Energias de Portugal (EDP) deu o seu contributo para a descida acentuada do PSI-20. Recuou 1,49% para 2,77 euros, enquanto a EDP Renováveis caiu 2,01%.

Mais de metade das empresas obteve perdas superiores a 2%. De destacar as quedas avultadas dos títulos Sonae. A Sonae Indústria perdeu 8,97%, enquanto a Sonaecom encerrou a cotar nos 1,70 euros, após uma desvalorização de 7,91%. A Sonae SGPS, que segundo o Espírito Santo Research deverá apresentar prejuízos no trimestre, desceu 6,03%. Cada acção vale, agora, 0,701 euros.

De sublinhar também a forte queda da Mota-Engil, uma desvalorização explicada pela entrada em ex-dividendo das acções da construtora liderada por Jorge Coelho. Os títulos cederam 6% para 3,29 euros, sendo que corrido o destaque da remuneração accionista (de 0,11 euros), os títulos perderam 2,39%.

Ainda no sector, a Teixeira Duarte afundou 11,19%, pressionada pelo desempenho negativo do BCP, banco do qual detém cerca de 7% do capital. A Cimpor subiu 1,01% para 4,601 euros, e foi a par da Portugal Telecom, uma das excepções na sessão de hoje. A subida surge na véspera da assembleia geral onde os accionistas terão de votar duas listas divergentes para a liderança.


Fonte: Jornal de Negócios


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