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Milhares pedem ajuda

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RoterTeufel

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Crise: Autarquias criam medidas de apoio aos mais desfavorecidos
Milhares pedem ajuda

Milhares de pessoas já recorreram às autarquias algarvias na busca de apoios neste período de crise económica. Só em Portimão (concelho algarvio com maior número de desempregados) e em Vila Real de Santo António (município pioneiro na criação de uma agência de combate à crise) foram atendidos quase dois mil munícipes.



No caso de Portimão, o gabinete anticrise atendeu, desde 2 de Fevereiro até à passada sexta-feira, um total de 946 pessoas. Destaque para o facto de 192 famílias terem passado a usufruir de subsídio ao arrendamento, 80 de ajuda alimentar e de higiene de primeira necessidade, 420 de tarifa social de água e cinco de vestuário, mobiliário e equipamento doméstico.

A Câmara tem em curso uma parceria com dois talhos da freguesia de Portimão e um supermercado na freguesia da Mexilhoeira Grande no apoio social às famílias carenciadas ao nível dos bens de primeira necessidade, estando para breve o envolvimento de mais um supermercado e uma peixaria na cidade. Existe ainda um protocolo de colaboração com as farmácias do concelho para a comparticipação municipal em medicamentos.

Em Vila Real de Santo António, a Agência de Combate à Crise (AGARRA) entrou em funcionamento em Dezembro do ano passado e já atendeu cerca de um milhar de pessoas, sendo de realçar que 150 famílias recebem mensalmente vales para aquisição de bens alimentares.

Olhão é outro concelho algarvio que apoia as famílias carenciadas, com a entrega de alimentos. Todos os meses são distribuídos 850 cabazes. A autarquia assegura que irá manter a iniciativa enquanto a situação económica não melhorar.

PORMENORES

LAGOS

As medidas excepcionais de apoio às famílias carenciadas em tempo de crise adoptadas pela autarquia de Lagos só estarão completamente operacionalizadas em Julho, mas já estão referenciadas e têm beneficiado de algumas ajudas cerca de 600 famílias.

ALBUFEIRA

A edilidade albufeirense decidiu alargar as medidas destinadas à população mais desfavorecida, mas algumas delas ainda não estão em vigor. Cerca de centena e meia de famílias já beneficia de algum apoio. Existem ainda diversas instituições no município que prestam ajuda aos carenciados, nomeadamente a nível alimentar.

LOULÉ

A Câmara louletana optou por não criar um gabinete anticrise por considerar que os serviços municipais dispõem de capacidade de resposta para as necessidades. O presidente da autarquia, Seruca Emídio, afirma que "cada caso é um caso, sendo analisado e tratado de acordo com as necessidades".
 
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