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RoterTeufel
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Gondomar: Intrução judicial do negócio da Quinta do Ambrósio
“É fácil edificar em área agrícola”
"Até metade dos terrenos onde foi construído o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, era Reserva Agrícola Nacional [RAN]. Fui eu que fiz o negócio", afirmou Manuel Vieira, construtor civil e consultor da empresa Sonae. Manuel Vieira depôs no Tribunal de Gondomar como testemunha de Laureano Gonçalves, um dos arguidos do processo de compra e venda da Quinta do Ambrósio.
"A minha experiência diz-me que era e ainda é fácil tornar edificável um terreno em RAN. E isto acontece a nível nacional", afirmou Manuel Vieira na instrução do processo em que é também arguido Valentim Loureiro.
A testemunha disse ainda que em 2000 foi abordada por Laureano Gonçalves sobre os cerca de 50 mil metros quadrados em Fânzeres e que o advogado lhe disse que parte era RAN. Assumiu também que não o comprou para construir um centro comercial porque a área não era suficientemente grande para o projecto.
Quanto ao preço, disse que, à época, os terrenos em causa "valiam, à vontade, um milhão de contos [cinco milhões de euros].
PORMENORES
NEGÓCIO SUSPEITO
Laureano Gonçalves, Jorge Loureiro, filho de Valentim,e José Luís Oliveira, vice da Câmara de Gondomar, compraram o terreno por um milhão de euros a uma família que estava falida.
VENDA À STCP SEM RAN
A autarquia desafectou o terreno da RAN, que foi vendido por quatro milhões de euros à STCP para uma estação de recolha de viaturas que nunca foi instalada.O negócio rendeu três milhões.
“É fácil edificar em área agrícola”
"Até metade dos terrenos onde foi construído o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, era Reserva Agrícola Nacional [RAN]. Fui eu que fiz o negócio", afirmou Manuel Vieira, construtor civil e consultor da empresa Sonae. Manuel Vieira depôs no Tribunal de Gondomar como testemunha de Laureano Gonçalves, um dos arguidos do processo de compra e venda da Quinta do Ambrósio.
"A minha experiência diz-me que era e ainda é fácil tornar edificável um terreno em RAN. E isto acontece a nível nacional", afirmou Manuel Vieira na instrução do processo em que é também arguido Valentim Loureiro.
A testemunha disse ainda que em 2000 foi abordada por Laureano Gonçalves sobre os cerca de 50 mil metros quadrados em Fânzeres e que o advogado lhe disse que parte era RAN. Assumiu também que não o comprou para construir um centro comercial porque a área não era suficientemente grande para o projecto.
Quanto ao preço, disse que, à época, os terrenos em causa "valiam, à vontade, um milhão de contos [cinco milhões de euros].
PORMENORES
NEGÓCIO SUSPEITO
Laureano Gonçalves, Jorge Loureiro, filho de Valentim,e José Luís Oliveira, vice da Câmara de Gondomar, compraram o terreno por um milhão de euros a uma família que estava falida.
VENDA À STCP SEM RAN
A autarquia desafectou o terreno da RAN, que foi vendido por quatro milhões de euros à STCP para uma estação de recolha de viaturas que nunca foi instalada.O negócio rendeu três milhões.