R
RoterTeufel
Visitante
Centro do Porto: Depois da violação roubaram-lhe dez euros
Violada à saída do emprego
Passavam poucos minutos das 23h30 de anteontem quando Carla (nome fictício) se dirigia a pé para casa, no centro do Porto, depois de mais um dia de trabalho. De repende surgiram dois homens, e a vítima acabou sequestrada, agredida, algemada e violada. No fim, roubaram-lhe dez euros.
Carla, 39 anos, foi atacada na rua de Santa Catarina por dois homens armados que não sabe de onde surgiram. Em poucos minutos, conta que a agrediram, agarram e obrigaram a entrar num carro, um Nissan Patrol branco. Foi ainda algemada.
Transportada para um monte em Covelas, na Trofa, a vítima garante que foi violada. Mais uma vez terá sido agredida e no final ainda foi assaltada. Levaram-lhe o pouco dinheiro que tinha na carteira, cerca de dez euros, e abandonaram-na.
Aterrorizada com o que acabara de lhe acontecer, Carla começou a procurar alguém que a socorresse. Percorreu mais de um quilómetro a pé até ancontrar algumas casas, e tocou à campainha de uma delas.
"Já passava das três da manhã quando ouvi barulho lá fora. A senhora chorava e gritava tanto que mal ouvi a campainha a tocar. Estava muito assustada e cansada de andar a pé", recordou ontem ao CM Fernando Marques, a primeira pessoa a socorrer a vítima.
Sentada nas escadas da casa, Carla contou a Fernando o que se tinha passado e pediu-lhe que ligasse à polícia.
"Contou-me que quando ia a sair do trabalho foi sequestrada por dois homens. Estava nervosa, não parava de chorar. Só pedia que chamasse a polícia. Estava desesperada."
Fernando ligou para a GNR da Trofa e explicou o que se estava a passar. Carla foi transportada para o Hospital de São João, no Porto, onde recebeu tratamento.
"ASSUSTEI-ME COM OS GRITOS"
Fernando Marques, proprietário da casa onde Carla foi pedir ajuda, confessa ao CM que ainda hesitou antes de abrir a porta.
"Vim à janela e vi aquela mulher a chorar convulsivamente. Assustei-me com os gritos. Hoje em dia temos de suspeitar de tudo. Pensei mesmo em não abrir a porta", recorda a testemunha.
Covelas, o monte onde Carla foi abandonada, é conhecido na zona como sendo um local propício à prostituição, facto que fez Fernando hesitar em abrir a porta.
Antes de tocar à campainha de Fernando, Carla ainda pediu ajuda em outras casas, mas ninguém a socorreu.
"Ouvi a campainha a tocar mas quando vim cá fora estava tão escuro que não vi ninguém. Não sabia que se passava algo de tão grave", contou uma moradora.
Violada à saída do emprego
Passavam poucos minutos das 23h30 de anteontem quando Carla (nome fictício) se dirigia a pé para casa, no centro do Porto, depois de mais um dia de trabalho. De repende surgiram dois homens, e a vítima acabou sequestrada, agredida, algemada e violada. No fim, roubaram-lhe dez euros.
Carla, 39 anos, foi atacada na rua de Santa Catarina por dois homens armados que não sabe de onde surgiram. Em poucos minutos, conta que a agrediram, agarram e obrigaram a entrar num carro, um Nissan Patrol branco. Foi ainda algemada.
Transportada para um monte em Covelas, na Trofa, a vítima garante que foi violada. Mais uma vez terá sido agredida e no final ainda foi assaltada. Levaram-lhe o pouco dinheiro que tinha na carteira, cerca de dez euros, e abandonaram-na.
Aterrorizada com o que acabara de lhe acontecer, Carla começou a procurar alguém que a socorresse. Percorreu mais de um quilómetro a pé até ancontrar algumas casas, e tocou à campainha de uma delas.
"Já passava das três da manhã quando ouvi barulho lá fora. A senhora chorava e gritava tanto que mal ouvi a campainha a tocar. Estava muito assustada e cansada de andar a pé", recordou ontem ao CM Fernando Marques, a primeira pessoa a socorrer a vítima.
Sentada nas escadas da casa, Carla contou a Fernando o que se tinha passado e pediu-lhe que ligasse à polícia.
"Contou-me que quando ia a sair do trabalho foi sequestrada por dois homens. Estava nervosa, não parava de chorar. Só pedia que chamasse a polícia. Estava desesperada."
Fernando ligou para a GNR da Trofa e explicou o que se estava a passar. Carla foi transportada para o Hospital de São João, no Porto, onde recebeu tratamento.
"ASSUSTEI-ME COM OS GRITOS"
Fernando Marques, proprietário da casa onde Carla foi pedir ajuda, confessa ao CM que ainda hesitou antes de abrir a porta.
"Vim à janela e vi aquela mulher a chorar convulsivamente. Assustei-me com os gritos. Hoje em dia temos de suspeitar de tudo. Pensei mesmo em não abrir a porta", recorda a testemunha.
Covelas, o monte onde Carla foi abandonada, é conhecido na zona como sendo um local propício à prostituição, facto que fez Fernando hesitar em abrir a porta.
Antes de tocar à campainha de Fernando, Carla ainda pediu ajuda em outras casas, mas ninguém a socorreu.
"Ouvi a campainha a tocar mas quando vim cá fora estava tão escuro que não vi ninguém. Não sabia que se passava algo de tão grave", contou uma moradora.