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O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, anunciou esta quinta-feira, em Lisboa, que os deficientes das Forças das Armadas vão ter assistência médica e medicamentosa gratuita, mas só a partir de 2010, uma vez que a verba será inscrita no próximo Orçamento de Estado. A medida, já aprovada no Parlamento, inclui todas as despesas de saúde e não só as relacionadas com as lesões. O Governo promete alargar ainda o leque de opções das entidades que prestam os serviços.
A decisão foi divulgada hoje no trigésimo quinto aniversário da Associação de Deficientes das Forças Armadas que tem cerca de 12 mil associados. Na ocasião, os discursos apontaram para o diálogo entre associação e tutela, ainda que se tenha recordado que esta entidade nem sempre foi ouvida. Mas o momento era homenagem e elogios mútuos. 'O senhor ministro é um parceiro. Está na sua casa', declarou José Arruda, presidente da ADFA, no final da sua intervenção.
'O Estado deve reconher o papel dos deficentes das Forças Armadas porque foram pessoas que sacrificaram a sua vida ao serviço do País', afirmou por duas vezes o ministro da Defesa, explicando que o despacho assinado esta semana sobre a assistência médica prevê que os deficientes das Forças Armadas possam recorrer aos hospitais militares, aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e a entidades convencionadas com Instituto de Acção Social das Forças Armadas. Segundo uma nota do Ministério 'os deficientes militares deverão inscrever-se como beneficiários da ADM (Assistência na doença aos militares das Forças Armadas)'. Em suma, a medida deve entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2010.
Questionado pelo CM sobre o impacto destas medidas, que só terão efeitos concretos com um novo executivo saída das eleições legislativas deste ano, Severiano Teixeira não quis, para já, adiantar números. Primeiro, é preciso definir o universo dos beneficiários desta medida que 'não é alargada às famílias'. Na recolha de informação feita pelo CM, as primeiras estimativas, feitas em sede parlamentar da Comissão de Defesa, apontavam para 3 milhões de euros anuais.
O universo de pessoas abrangidas pode rondar as dez mil. Mas, oficialmente, o Governo vai proceder a um levantamento para implementar este novo modelo de assistência.
O ministro da Defesa divulgou ainda que o lar militar da Cruz Vermelha está em reconversão para aumentar as actuais 45 vagas para 100. E terá 'mais valências', referiu Severiano Teixeira. Esta iniciativa enquadra-se num protocolo entre Ministério e ADFA-REDE Solidária e implica um investimento de mais de um milhão de euros.
Cristina Serra
A decisão foi divulgada hoje no trigésimo quinto aniversário da Associação de Deficientes das Forças Armadas que tem cerca de 12 mil associados. Na ocasião, os discursos apontaram para o diálogo entre associação e tutela, ainda que se tenha recordado que esta entidade nem sempre foi ouvida. Mas o momento era homenagem e elogios mútuos. 'O senhor ministro é um parceiro. Está na sua casa', declarou José Arruda, presidente da ADFA, no final da sua intervenção.
'O Estado deve reconher o papel dos deficentes das Forças Armadas porque foram pessoas que sacrificaram a sua vida ao serviço do País', afirmou por duas vezes o ministro da Defesa, explicando que o despacho assinado esta semana sobre a assistência médica prevê que os deficientes das Forças Armadas possam recorrer aos hospitais militares, aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e a entidades convencionadas com Instituto de Acção Social das Forças Armadas. Segundo uma nota do Ministério 'os deficientes militares deverão inscrever-se como beneficiários da ADM (Assistência na doença aos militares das Forças Armadas)'. Em suma, a medida deve entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2010.
Questionado pelo CM sobre o impacto destas medidas, que só terão efeitos concretos com um novo executivo saída das eleições legislativas deste ano, Severiano Teixeira não quis, para já, adiantar números. Primeiro, é preciso definir o universo dos beneficiários desta medida que 'não é alargada às famílias'. Na recolha de informação feita pelo CM, as primeiras estimativas, feitas em sede parlamentar da Comissão de Defesa, apontavam para 3 milhões de euros anuais.
O universo de pessoas abrangidas pode rondar as dez mil. Mas, oficialmente, o Governo vai proceder a um levantamento para implementar este novo modelo de assistência.
O ministro da Defesa divulgou ainda que o lar militar da Cruz Vermelha está em reconversão para aumentar as actuais 45 vagas para 100. E terá 'mais valências', referiu Severiano Teixeira. Esta iniciativa enquadra-se num protocolo entre Ministério e ADFA-REDE Solidária e implica um investimento de mais de um milhão de euros.
Cristina Serra