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RoterTeufel
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Silves: Mulher morta pelo marido
“O crime foi pensado”
"Para que é isto?" A pergunta de Deolinda, de 35 anos, teve como resposta dois tiros de caçadeira disparados pelo marido, de 47, que lhe roubaram a vida. Luís suicidou-se em seguida. Verónica Pereira, de 20 anos, filha de Deolinda, não tem dúvidas de que "o crime foi premeditado" e motivado por "ciúmes doentios, sem justificação".
O crime deu-se, tal como o CM noticiou, segunda-feira, junto à estação de Silves. Luís Saraiva transportou no seu carro a enteada e a filha desta, de três anos, até à casa da mesma, e "estava bem-disposto". A mulher saíra de casa semanas antes, após "ter sido ameaçada com uma faca", e fora viver com a filha. "Ele pediu-me para falar com a minha mãe e ficou à porta à espera", relata Verónica. Deolinda desceu as escadas para falar com o marido, enquanto Verónica entrou na casa de banho. Foi então que escutou a mãe: "Para que é isto?" "Saí para ver o que se passava e ouvi um tiro, depois outro. Vi-o de arma na mão e gritei. Ainda ouvi mais um ou dois tiros", disse ao CM Verónica.
Luís, que se suicidou com um tiro, terá falhado outro. Usou uma caçadeira – à qual cortara os canos –, comprada "a 7 deste mês" e que escondia no carro. Tinha outra arma mas a mulher, com medo, levou-a ao sair de casa.
Verónica não hesita: "O crime foi pensado. Ele era obsessivo e impulsivo com a minha mãe. Não aceitava que ela saísse sozinha e já fizera ameaças." Deolinda foi ontem a enterrar em Lagos e o marido em Portimão. Deixam um filho em comum, de 17 anos.
“O crime foi pensado”
"Para que é isto?" A pergunta de Deolinda, de 35 anos, teve como resposta dois tiros de caçadeira disparados pelo marido, de 47, que lhe roubaram a vida. Luís suicidou-se em seguida. Verónica Pereira, de 20 anos, filha de Deolinda, não tem dúvidas de que "o crime foi premeditado" e motivado por "ciúmes doentios, sem justificação".
O crime deu-se, tal como o CM noticiou, segunda-feira, junto à estação de Silves. Luís Saraiva transportou no seu carro a enteada e a filha desta, de três anos, até à casa da mesma, e "estava bem-disposto". A mulher saíra de casa semanas antes, após "ter sido ameaçada com uma faca", e fora viver com a filha. "Ele pediu-me para falar com a minha mãe e ficou à porta à espera", relata Verónica. Deolinda desceu as escadas para falar com o marido, enquanto Verónica entrou na casa de banho. Foi então que escutou a mãe: "Para que é isto?" "Saí para ver o que se passava e ouvi um tiro, depois outro. Vi-o de arma na mão e gritei. Ainda ouvi mais um ou dois tiros", disse ao CM Verónica.
Luís, que se suicidou com um tiro, terá falhado outro. Usou uma caçadeira – à qual cortara os canos –, comprada "a 7 deste mês" e que escondia no carro. Tinha outra arma mas a mulher, com medo, levou-a ao sair de casa.
Verónica não hesita: "O crime foi pensado. Ele era obsessivo e impulsivo com a minha mãe. Não aceitava que ela saísse sozinha e já fizera ameaças." Deolinda foi ontem a enterrar em Lagos e o marido em Portimão. Deixam um filho em comum, de 17 anos.