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Viseu: Fernando Ruas julgado por instigação pública ao crime
“‘Pedrada’ é como a ‘malha’ do ministro”
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, comparou ontem em tribunal a expressão "corram-nos à pedrada" à "malha" que o ministro Santos Silva "gosta de dar na Oposição" e ao "quem se mete com o PS leva" proferido por Jorge Coelho. "São afirmações em sentido figurado", disse.
Fernando Ruas começou a ser julgado por instigação pública ao crime por, em Junho de 2006, numa Assembleia Municipal, ter afirmado que a população devia "correr à pedrada" os fiscais do Ambiente. O autarca, também presidente da Associação Nacional de Municípios, mostrou--se arrependido por ter utilizado aqueles termos, mas reafirmou que o fez "sempre em sentido figurado". "Se soubesse que esta expressão era vista com tanta gravidade, teria utilizado outra", adiantou Fernando Ruas ao juiz.
Vítor Pinto, procurador do Ministério Público, não tem a mesma opinião e questionou-o sobre se com aquela expressão "não estava a ter um discurso incendiário" e a fazer um "apelo à arruaça". O autarca referiu que "não" e que apenas queria demonstrar o seu desagrado pela forma como os fiscais do Ambiente "tratavam alguns casos. São afirmações que saem em discussões acaloradas".
Também as 14 pessoas que testemunharam – a maioria presidentes de junta – consideraram que a afirmação de Fernando Ruas, foi um "desabafo" feito em "sentido figurado". Os depoimentos causaram sorrisos no procurador do Ministério Público, que lhes pediu para explicar o que realmente o autarca queria dizer com a frase: "Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. A sério... eu estou a medir bem o que estou a dizer." O julgamento prossegue no próximo dia 21, às 09h30.
“‘Pedrada’ é como a ‘malha’ do ministro”
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, comparou ontem em tribunal a expressão "corram-nos à pedrada" à "malha" que o ministro Santos Silva "gosta de dar na Oposição" e ao "quem se mete com o PS leva" proferido por Jorge Coelho. "São afirmações em sentido figurado", disse.
Fernando Ruas começou a ser julgado por instigação pública ao crime por, em Junho de 2006, numa Assembleia Municipal, ter afirmado que a população devia "correr à pedrada" os fiscais do Ambiente. O autarca, também presidente da Associação Nacional de Municípios, mostrou--se arrependido por ter utilizado aqueles termos, mas reafirmou que o fez "sempre em sentido figurado". "Se soubesse que esta expressão era vista com tanta gravidade, teria utilizado outra", adiantou Fernando Ruas ao juiz.
Vítor Pinto, procurador do Ministério Público, não tem a mesma opinião e questionou-o sobre se com aquela expressão "não estava a ter um discurso incendiário" e a fazer um "apelo à arruaça". O autarca referiu que "não" e que apenas queria demonstrar o seu desagrado pela forma como os fiscais do Ambiente "tratavam alguns casos. São afirmações que saem em discussões acaloradas".
Também as 14 pessoas que testemunharam – a maioria presidentes de junta – consideraram que a afirmação de Fernando Ruas, foi um "desabafo" feito em "sentido figurado". Os depoimentos causaram sorrisos no procurador do Ministério Público, que lhes pediu para explicar o que realmente o autarca queria dizer com a frase: "Arranjem lá um grupo e corram-nos à pedrada. A sério... eu estou a medir bem o que estou a dizer." O julgamento prossegue no próximo dia 21, às 09h30.