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Afinal, o casamento é importante…

migel

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Set 24, 2006
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Afinal o casamento é importante

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Ouvi na TSF uma reportagem sobre os sem-abrigo das nossas cidades. Havia histórias pessoais muito variadas, mas havia um traço comum à esmagadora maioria: na base destas vidas de rua, estava, quase sempre, uma situação de divórcio ou de separação.
Na sexta-feira passada, o Sr. Presidente da República, veio chamar a atenção para o facto de a maior parte dos novos casos de pobreza serem causados por divórcios.
Afinal, o casamento até tem alguma importância na vida em sociedade…
Cavaco Silva limitou-se a dizer o que é óbvio! Mas se disse apenas o óbvio, porque razão deu tanto nas vistas? Pela simples razão que, hoje em dia, falar em defesa da estabilidade do casamento e da família, embora óbvio, é contra a corrente dominante.
Conseguiram, uns quantos que se assumem como arautos da modernidade, passar a ideia que a liberdade individual implica a não submissão ao cumprimento de compromissos do foro pessoal, como são aqueles que emergem da celebração do casamento. E é porque esta mensagem infelizmente está a enraizar-se, que a legislação vai toda no sentido contrário ao óbvio.
Que cada um é livre de fazer da sua vida o que quiser, é uma verdade irrefutável: quem quiser vive sozinho, quem quiser casa-se ou junta-se. Até aqui, tudo bem. O que não é admissível, é perverter a instituição casamento, por forma a que o valor de um casamento seja o mesmo que o de uma união de facto. Com isto não se respeita liberdade nenhuma: pretende-se é acabar com o casamento!
A família é uma célula básica da nossa sociedade; a estabilidade das relações familiares confere estabilidade à própria vida social. E isto, pressupõe que o casamento esteja juridicamente protegido.
Usando linguagem sindicalista e laboral: ao contrário do que é absolutamente óbvio, a nossa sociedade está a cometer o erro de flexibilizar as relações familiares. Vamos pagar a factura mais cedo do que pensamos.
 
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