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Uísque em facturas de lar e infantário

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Nov 18, 2007
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Uísque, licores, conhaque, vodka, gin, vinho do Porto e cerveja. São alguns dos produtos que constam da facturação da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha (Silves), cuja antiga direcção está a ser investigada por suspeitas de corrupção. Um ex-funcionário está ainda sob suspeita por apropriação dos bens de uma idosa, entretanto falecida.



Estes dados constam de um relatório de auditoria efectuada à instituição, que gere um lar de idosos, um jardim infantil e um ATL, nos anos de 2005 e 2006. Foram estas e outras irregularidades graves que levantaram suspeitas à Segurança Social e que, após uma denúncia de familiares de uma idosa, levaram à abertura de uma investigação por parte da Polícia Judiciária (PJ) de Portimão.

O relatório, a que o CM teve acesso, foi elaborado por um oficial de contas de Albufeira, por deliberação do Conselho Fiscal da instituição. Alerta para a "aquisição de bens alimentares que podem não se enquadrar nas necessidades e consumo habitual da instituição".

Uma funcionária contou ao CM, sob anonimato, que "uma grande parte das compras ia para casa da antiga provedora" e era "tudo pago com o mesmo dinheiro". A auditoria detectou ainda compras de material de escritório e escolar de "valor elevado" e com "diversas inconsistências" a uma papelaria de Faro. As facturas eram passadas à mão e foram detectadas diferenças no registo oficial de vendas acima de 20 mil euros num ano.

Mas, segundo apurou o CM junto de fonte da PJ, há coisas mais graves. Há suspeitas de apropriação e venda de propriedades de idosos, cujo dinheiro possa ter ido parar a uma espécie de ‘saco azul’.

Segundo uma funcionária, além da reforma, "cada idoso tinha de pagar no mínimo 5 mil euros para entrar no lar e muitos desses pagamentos não entraram nas contas".

O CM tentou contactar a antiga provedora e a advogada do ex-funcionário mas sem sucesso.

PORMENORES

60 MIL EUROS E CASA

Gabriela Alves, sobrinha de uma idosa já falecida, diz que "desapareceram 60 mil euros e tentaram apropriar-se de uma casa".

VISITAS CONTINUAM

A antiga provedora continua a frequentar o lar para visitar o fundador.


Rui Pando Gomes
 
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