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Docente suspensa após afirmações sobre sexo

G@ngster

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A Professora de História

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Alunas foram ameaçadas

As alunas que gravaram a conversa da professora de História da Escola 2+3 Sá Couto, em Espinho, provocando a suspensão da docente Josefina Rocha, de 40 anos, dizem ter sido ameaçadas após o caso ter sido tornado público. As menores garantem que alguns colegas lhes enviaram mensagens de telemóvel atemorizadoras, com referência a agressões físicas. As mães já fizeram uma participação aos responsáveis da escola.

A gravação revela uma conversa de teor sexual da professora durante uma aula, com a docente a falar de virgindade, de orgias, de relações sexuais de forma inadequada e a ameaçar os alunos que a tentam contrariar. A escola abriu de imediato um inquérito à actuação de Josefina Rocha e a própria ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, referiu ontem que o comportamento da professora “não é corrente, nem normal, nem de regra”. Anunciou ainda que está também a ser averiguado se o estabelecimento de ensino agiu prontamente. “A escola tem o dever de responder prontamente, não sei se respondeu ou não”, disse a ministra em declarações à Lusa.

A situação foi também debatida ontem à noite numa reunião da associação de pais, cujas conclusões não eram ainda conhecidas à hora de fecho desta edição.

Mário Nogueira, da Fenprof, alertou para a necessidade de “perceber o contexto” para não se condenar a professora à partida.

Quem recusou comentar foi a docente, residente em Anta, Espinho. Segundo apurou o CM, Josefina Rocha reuniu-se com o seu advogado, num café em S. Paio de Oleiros, Feira. A ilegalidade da forma como foi obtida a gravação – que impede o seu uso em processo disciplinar – terá sido abordada.

A descoberta das conversas mantidas nas aulas terá sido desencadeada por uma viagem de estudo a Espanha. De acordo com a mãe de uma das alunas envolvidas, a professora ameaçou a filha por não ir à viagem, tendo dito “que ela ia pagar, a bem ou mal”.

ALUNOS SOLIDÁRIOS

Na escola, as opiniões dividem-se. Entre a maioria dos alunos reina a estupefacção, com vários menores a descreveram Josefina como “a melhor professora da escola”.

“Amiga, bem-disposta e sempre pronta para ajudar.” É este o retrato da professora traçado por alguns alunos. Ricardo Joel, 15 anos, diz mesmo que estão a incriminar a professora mais espectacular da escola. “Ainda há pouco, a directora de turma, Paula Oliveira, veio acusar-me de estar a ser pago para defender a professora Josefina e disse para estar quietinho”, afirmou.

MÃES SATISFEITAS COM ESCOLA

Carla Morais, mãe de uma das alunas da professora suspensa, esquivou-se a comentários, ironizando: “Só tenho o terceiro ano de escolaridade, não vou fazer comentários.” Apesar disso, a mãe saiu satisfeita com a abertura da investigação. Emília Marques partilhava a satisfação, garantindo ter sido bem recebida por Noémia Brogueira, directora da escola. “É preciso que estas situações sejam conhecidas. A professora fazia tudo à maneira dela”, assegurou.

“ESPERO QUE SEJA APURADA A VERDADE”: Noémia Brogueiro, Pres. do conselho executivo

Correio da Manhã – Como teve conhecimento desta situação?

Noémia Brogueira – O primeiro sinal de alarme foi-me dado numa reunião com uma encarregada de educação de uma das alunas.

– O que foi debatido nessa reunião?

– Não é pertinente revelar no actual momento. Vamos esperar pelo evoluir dos acontecimentos.

– O que desencadeou a investigação?

– Recebi no meu gabinete queixas de duas mães de alunas da turma da professora suspensa há algumas semanas.

– Quais foram os procedimentos tomados a partir da apresentação da queixa?

– Foi designado um inspector interno para o processo disciplinar e informadas as instituições responsáveis.

– Que resultados espera da investigação?

– Espero que seja rápida e que toda a verdade seja apurada. O mais rapidamente possível.

– Foi comentado que a professora suspensa já tinha estado envolvida numa situação semelhante há três anos. Confirma?

– Não vou fazer qualquer comentário acerca disso.

– Há rumores de uma possível desavença entre a docente e a directora de turma, Paula Oliveira. É verdade?

– Desconheço qualquer situação entre as pessoas que referiu, por isso não vou fazer qualquer comentário acerca disso.

CITAÇÕES DA PROFESSORA, JOSEFINA ROCHA

"Quem corrige os testes sou eu, tu nem sabes no que te metestes"

"Que escolaridade tem a sua mãe? 12.º? Pois eu tenho um mestrado!"

"A sua mãe quando falar comigo tem de se dirigir a mim como ‘senhora doutora’"

"Já agora, podem contar quando perderam a virgindade, que é para os vossos pais depois ficarem a saber tudo"

"Sabes quando é que a minha mãe me rebentou o hímen?
Quando nasci!"

"Não fazia figuras de linguados e coisas do género como algumas de vocês fazem!"

PROCESSOS DE LAGOS NO FIM

O processo disciplinar do professor Nuno M., de 32 anos, suspeito de abuso sexual de cinco alunas, de 9 e 10 anos, na Escola EB1 + Jardim-de-Infância Santa Maria, em Lagos, está quase concluído. O caso foi comunicado à direcção escolar dia 16 de Abril e o docente foi de imediato afastado da turma e formalmente suspenso dia 20 por três meses. Está constituído arguido pela PJ e sujeito a um processo disciplinar que, de acordo com o director regional de Educação do Algarve, está “muito perto da conclusão”.

O director regional Luís Correia teve ontem uma reunião com a direcção do agrupamento escolar de Lagos. Contactado pelo CM, não quis revelar pormenores, mas garantiu que o processo disciplinar está perto do fim.

O caso foi denunciado pela mãe de uma das meninas abusadas por ter visto sangue nas cuecas da filha. A criança relatou tudo à mãe, identificando as restantes quatro colegas abusadas. Testes clínicos comprovaram toque interno em duas das meninas, provavelmente, resultado de introdução de dedos na vagina.

De acordo com relatos de pais, o professor impunha dura disciplina à sua turma e compensava bom comportamento com rebuçados e convites para o seu colo. Estimulava-se com o peso no colo, beijava--as e acariciava-lhes o corpo, incluindo a zona genital. O professor foi contratado este ano lectivo e tomava conta de uma turma do 4º ano, com 22 alunos.

NOTAS

GONDOMAR: PENA SUSPENSA

Um professor de Gondomar foi condenado com uma pena de dois anos, suspensa por igual período de tempo, pela prática de crimes de abuso sexual de adolescentes e posse de fotografias ilícitas

BRAGA: ABUSAVA DE ALUNAS

Uma professora da escola EB 2/3 André Soares, em Braga, está a ser julgada por abusar sexualmente de três alunas do 7.º ano. A docente faltou à primeira sessão

DOCENTES: APOIO PSICOLÓGICO

O Ministério da Educação não fornece apoio médico aos docentes com problemas psicológicos. Já a Fenprof diz ter "acordos com clínicas" a que os docentes podem recorrer para o efeito
Nuno Neves/ P.M
 
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