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Manual de Páginas Dinâmicas

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Introdução ao conceito de páginas dinámicas, linguagens do lado de cliente e servidor, e outra série de noções básicas para mergulhar na aventura da programação em ASP ou PHP. Este manual serve de introdução a outros mais avançados.



Capítulos do manual1.- Conceito de páginas dinâmicas
O que são as páginas dinâmicas e que tipo de carências podem suprir em relação às páginas HTML clássicas.


2.- Diferença entre páginas dinâmicas e HTML
O que me oferecem as páginas dinâmicas que não me oferecem as estáticas? Exemplo de um web site fictício elaborado com páginas dinâmicas.


3.- Linguagens de lado servidor ou cliente
Explicação sobre que diferença existe entre linguagens como Java ou JavaScript e outros como ASP ou PHP. Prós e contras de cada tipo.


4.- Linguagens de lado servidor
Apresentação das diferentes linguagens de lado servidor empregadas para o desenho de webs dinâmicas.


5.- Alguns aspectos práticos prévios
Como se programa nestas linguagens. Editores, trabalhar em local, subir arquivos ...


6.- Conceitos básicos de programação I
Alguns aspectos teóricos básicos comuns a estas linguagens. Definição de variável.


7.- Conceitos de básicos de programação II
Alguns aspectos teóricos básicos comuns a estas linguagens. Definição de função.

 

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Conceito de páginas dinâmicas



O que são as páginas dinâmicas e que tipo de carências podem suprir em relação às páginas HTML clássicas.
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML




Provavelmente, o estimado leitor seja uma pessoa mais ou menos familiarizada com a linguagem HTML e certamente tenha desenvolvido algum site baseado nesta ferramenta. Na verdade, o HTML não é uma linguagem de programação, e sim, se trata de uma linguagem descritiva que tem como objeto dar formato ao texto e às imagens que pretendemos visualizar no navegador.

A partir desta linguagem somos capazes de introduzir links, selecionar o tamanho das fontes ou intercalar imagens, tudo isto de uma maneira pré-fixada e em nenhum caso inteligente. De fato, o HTML não permite realizar um simples cálculo matemático ou criar uma página do nada a partir de uma base de dados. Na verdade, o HTML, mesmo sendo muito útil a pequena escala, é bastante limitado na hora de conceber grandes sites ou portais.

A partir desta deficiência do HTML que se fez necessário o emprego de outras linguagens acessórios muito mais versáteis e de uma aprendizagem relativamente mais complicada, capazes de responder de maneira inteligente às demandas do navegador e que permitem a automatização de determinadas tarefas tediosas e irremediáveis como podem ser as atualizações, o tratamento de pedidos de uma loja virtual...

Estas linguagens capazes de recriar a partir de certos "scripts" uma infinidade de páginas automatizadas são os protagonistas deste conceito de páginas dinâmicas.

Este manual, que não é mais que uma introdução a outros manuais em curso de redação, está destinado àqueles que sentem que o HTML se torna limitado para realizar seu projetos e que, sem ter nem idéia de programar, desejam dar um passo adiante dando também um novo ar a suas páginas, e por isso, passar por experiências traumáticas devidas a sua pouca afinidade com as linguagens informáticas.

O conteúdo foi, por tanto, deliberadamente simplificado e será ampliado posteriormente a partir de anexos e artigos de maior nível para que possa ser também utilizado por aqueles que já estão familiarizados com este tipo de linguagens.
 

helldanger1

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Diferença entre páginas dinâmicas e HTML



O que me oferecem as páginas dinâmicas que não me oferecem as estáticas? Exemplo de um web site fictício elaborado com páginas dinâmicas.
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML





Apesar de que as páginas dinâmicas possam à principio nos limitar um pouco por causa de sua maior complexidade em relação ao HTML, todas as vantagens que nos oferecem compensam este esforço inicial.

Porém, há que estar consciente do possível interesse que alguém possa ter para encarar esta aventura de aprender uma nova linguagem e voltar a redesenhar seu próprio site.

Se a página a qual estamos pensando ou a que queremos redesenhar, é relativamente pequena e que seus conteúdos são perenes e não previmos pagar por mantê-la, o emprego de páginas dinâmicas pode ficar grande e acabar sendo improdutivo.

Sendo o contrário, se o site é extenso e seus conteúdos mudam rapidamente, nos interessa o automatizar na medida do possível todas as tarefas de tal forma que possamos conduzir sua exploração da melhor forma.

Para deixar mais claro até que ponto é útil utilizar páginas dinâmicas o melhor será exemplificá-lo a partir de um site web modelo.

Suponhamos que decidimos realizar um portal de televisão onde uma das informações principais a prover poderia ser a programação semanal. Efetivamente, esta informação costuma ser dada pelas televisões com meses de antecedência e poderia ser muito facilmente armazenada em uma base de dados. Se trabalhássemos com páginas HTML, teríamos que construir uma página independente para cada semana na qual introduziríamos "a mão" cada um dos programas de cada um dos canais. Ainda assim, teríamos que lembrarmos a cada semana de remover a página da semana passada e por a da anterior. Tudo isto poderia ser facilmente resolvido mediante páginas dinâmicas. Neste caso, o que faríamos seria criar um programa (somente um) que se encarregaria de recolher da base de dados da programação aqueles programas que são retransmitidos nas datas que nos interessa e de confeccionar uma página onde apareceria ordenado por canais e por hora de retransmissão. Deste modo, podemos automatizar um processo e já não nos preocuparmos mais de um aspecto da página por alguns meses.

Este fazer poderíamos aplicar em outras situações: podemos preparar o horóscopo de todos os dias, as promoções de um site de e-comercio...

Ademais, também não seria complicado introduzir uma pequena caixa de busca que nos permitisse encontrar rapidamente com o programa que queremos ver, saber a que horas e em que canal se emite.

Voltando ao nosso portal de televisão, nele existe uma seção na qual apresentamos todas as séries atualmente emitidas com comentários sobre ela , fotos, etc. Poderíamos, no lugar de fazer uma página HTML por série, fazer uma única página dinâmica em contato com uma base de dados na qual visualizamos as fotos e os comentários relativos à série que nos interessa. Ainda assim, se o que buscamos é modificar o formato do texto de tal seção, podemos automatizar este processo sem necessidade de mudar a mão cada uma das etiquetas font e sem fazer uso das folhas de estilo as quais não são reconhecidas pela totalidade dos navegadores.

Outra série de aspectos tais como a gestão das línguas, poderiam ser facilmente resolvidos sem que para isso tenha que duplicar o número de páginas e buscar o texto para traduzir penosamente entre o código HTML.

Na verdade, a partir destas ferramentas, podemos propor quantas coisas quisermos. O único limite... nossa imaginação.
 

helldanger1

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Linguagens de lado servidor ou cliente



Explicação sobre que diferença existe entre linguagens como Java ou JavaScript e outros como ASP ou PHP. Prós e contras de cada tipo.
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML




O navegador é uma espécie de aplicação capaz de interpretar as ordens recebidas na forma de código HTML fundamentalmente e convertê-las nas páginas que são o resultado de tal ordem.

Quando clicamos sobre um link hipertexto, na verdade o que acontece é que estabelecemos uma petição de um arquivo HTML residente no servidor (um computador que se encontra continuamente conectado à Rede) o qual é enviado e interpretado por nosso navegador (o cliente).

Entretanto, se a página que pedimos não é um arquivo HTML, o navegador é incapaz de interpretá-la e o único que é capaz de fazer é salva-la em forma de arquivo. É por isso que, se quisermos empregar linguagens acessórias para realizar um site web, é absolutamente necessário que seja o próprio servidor que os execute e interprete para logo enviá-los ao cliente (navegador) na forma de arquivo HTML totalmente legível por ele.

De forma que, quando clicamos sobre um link a uma página que contém um script em uma linguagem compreensível unicamente pelo servidor, o que ocorre na verdade é que tal script é executado pelo servidor e o resultado dessa execução dá lugar à geração de um arquivo HTML que é enviado ao cliente.

Sendo assim, podemos falar de linguagens de lado de servidor que são aquelas linguagens que são reconhecidas, executadas e interpretadas pelo próprio servidor e que se enviam ao cliente em um formato compreensível para ele. Por outro lado, as linguagens de lado cliente (entre as quais não só encontra o HTML como também o Java e o JavaScript os quais são simplesmente incluídos no código HTML) são aquelas que podem ser diretamente "digeridos" pelo navegador e não necessitam de um pré-tratamento.

Cada um destes tipos tem é claro, suas vantagens e seus inconvenientes. Assim, por exemplo, uma linguagem de lado cliente é totalmente independente do servidor, o qual permite que a página possa ser albergada em qualquer lugar sem a necessidade de se pagar mais, já que, por regra geral, os servidores que aceitam páginas com scripts de lado servidor são em sua maioria de pagamento ou suas prestações são muito limitadas. Inversamente, um linguagem de lado servidor é independente do cliente, o que é muito menos rígido em relação a mudança de um navegador a outro ou em relação às versões do mesmo. Por outro lado, os scripts são armazenados no servidor de quem os executa e traduz a HTML, o que permanecem ocultos para o cliente. Este fazer pode ser sem dúvida, uma forma legítima de proteger o trabalho intelectual realizado.
 

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Alguns aspectos práticos prévios




Como se programa nestas linguagens. Editores, trabalhar em local, subir arquivos ...
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML





Antes de entrarmos nas considerações teóricas relativas à programação, seria interessante esclarecer algumas dúvidas que podem ser apresentadas referentes a como escrever e publicar páginas dinâmicas.

Para escrever uma página dinâmica podemos fazer da mesma forma que se fizéssemos em HTML. Na verdade, o código está constituído exclusivamente de texto e o único que temos que fazer portanto é salvar o arquivo texto com uma extensão que possa ser reconhecida posteriormente pelo servidor. Assim, por exemplo, as páginas de ASP são reconhecidas por sua extensão "asp" do mesmo modo que as de PHP que são a partir de extensões "php" ou outras nas quais se especifica a versão utilizada ("php3" ou "php4"). Em muitos casos o servidor nos permite selecionar que tipo de extensão deve ser reconhecida para uma determinada linguagem pelo qual estas extensões não estão totalmente generalizadas, apesar de serem sem dúvida as mais utilizadas.

Visto que se trata unicamente de arquivos texto, é possível criar páginas dinâmicas a partir do Bloco de Notas ou qualquer outro processador de texto plano (Texto ASCII, sem códigos raros como os que põe MS Word). Também podemos utilizar os editores clássicos empregados para o HTML a pesar de que neste caso, estamos obrigados a trabalhar em modo editar e não em modo gráfico. Esta última possibilidade é tanto menos aconselhável quanto que a maioria destes editores não estão preparados para a programação nestas linguagens e alguns deles estão dispostos a apagar aqueles textos que não é capaz de interpretar.

Entretanto, existem alguns editores de HTML que oferecem vantagens ao editar scripts. Tal como é o caso do Homesite que mostra colorações diferentes em função da sintaxe do programa o qual permite uma leitura mais fácil. Ademais, existe outra série de editores mais pensados para páginas dinâmicas em geral ou para alguma linguagem em particular.

Uma vez o programa realizado, o passo imediato é o de executá-lo. Como já foi explicado, as linguagens de lado servidor executam os scripts no próprio e enviam o resultado em forma de código HTML ao cliente (navegador). Então, é óbvio que para provar o programa é necessário subir por FTP os arquivos que o compõem no servidor e fazer a petição desde o navegador. À princípio, não é portanto possível trabalhar offline a partir de arquivos alojados no disco rígido tal e como fazíamos com o HTML. Isto na verdade não é completamente certo já que existe a possibilidade de converter nosso próprio ordenador em servidor web pessoal de maneira que podemos trabalhar em local sem necessidade de estar conectados continuamente o que poderia representar um problema para aqueles que tenham que pagar uma fatura telefônica ao estar conectados por modem ademais de ser mais prudente visto que um servidor não é o site ideal para fazer nossos experimentos em uma linguagem que não controlamos suficientemente. Bucles infinitos, variáveis não fechadas e outra série de irregularidades podem estar consumindo recursos importantes em prejuízo de usuários que estejam acessando a outras páginas hospedadas por este servidor.

Como se pode ver, a forma de operar é quase análoga ao que fazíamos para nosso site estático e não apresenta nenhuma complicação aparente. Cabe destacar que, como já foi dito anteriormente, para poder se servir destas linguagens de lado servidor, é imprescindível que o servidor esteja preparado para ler as páginas programadas em uma linguagem não compreendida pelo navegador. Tais servidores são em sua grande maioria pago, o que soma certas limitações econômicas ao projeto.
 

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Conceitos básicos de programação I



Alguns aspectos teóricos básicos comuns a estas linguagens. Definição de variável.
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML




Antes de abordar detalhadamente as particularidades destas linguagens, é importante guardar toda uma série de noções básicas comuns. Estes aspectos são sem dúvida conhecidos por aqueles que já tenham programado alguma vez e podem ser muito rapidamente assimilados por todos os que estejam familiarizados com as matemáticas. Tendo em conta isso, queremos acercar estes conceitos a qualquer pessoa propondo definições pouco rigorosas e carentes de detalhes, mas que em contrapartida permitem ser digeridas com mais facilidade.

Sendo assim, sugerimos passar diretamente ao seguinte capítulo a todos aqueles que considerem conhecer perfeitamente os conceitos de variável e função, apesar de que sempre pode ser interessante voltar a lembra-lo visto desde o prisma de outra definição.

Variável

Uma variável consiste em um elemento ao qual lhe damos um nome e lhe atribuímos um determinado tipo de informação. As variáveis podem ser consideradas como a base da programação.

Deste modo poderíamos escrever em uma linguagem fictícia:

a="cachorro"
b="morde"

A variável que nós chamamos "a" possui um elemento de informação de tipo texto que é "cachorro". Assim como, a variável "b" contém o valor "morde".

Poderíamos definir uma terceira variável que fosse a soma destas duas:

c=a+b

Se introduzíssemos uma petição de impressão desta variável em nossa linguagem fictícia:

imprimir(c)

O resultado poderia ser:

cachorro morde

Poderíamos da mesma forma trabalhar com variáveis que contivessem números e construir nosso programa:

a=3
b=4
c=a+b
imprimir(c)

O resultado de nosso programa seria:

7

A utilidade destas variáveis será vista no transcurso dos seguintes capítulos.
 

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Conceitos de básicos de programação II



Alguns aspectos teóricos básicos comuns a estas linguagens. Definição de função.
Por Miguel Angel Alvarez - Tradução de JML




Funções e procedimentos

A função poderia ser definida como um conjunto de instruções que permitem processar as variáveis para obter um resultado. Pode ser que esta definição seja uma pouco vaga se não nos servimos de um exemplo para ilustrá-la.

Suponhamos que queremos calcular o valor total de um pedido a partir da simples soma dos preços de cada um dos artigos. Poderíamos definir uma função soma em nossa linguagem fictícia:

definir função soma(art1,art2,art3)
soma=art1+art2+art3
imprimir(soma)
fim função


Este suposto programa nos permitiria calcular a soma de três elementos e imprimir o resultado em tela. O interessante de utilizar este tipo de funções é que elas nos permitem sua utilização sistemática tantas vezes quanto quisermos sem a necessidade de escrever as instruções tantas vezes quantas queremos utilizá-la. Por suposto, podemos prescindir desta declaração de função e introduzir uma linha do seguinte tipo:

imprimir(art1+art2+art3)

Evidentemente, quanto mais complicada for a função e mais vezes a utilizemos em nossos scripts mais útil será definí-las.

Esta função soma poderia ser utilizada em qualquer lugar de nosso script fazendo uma chamada do seguinte tipo:

executa soma(4,6,9)

Cujo resultado seria:

19

Do mesmo modo, os procedimentos são parecidos às funções. A diferença consiste somente em que nestes últimos, o interesse não radica no resultado obtido e sim, nas operações realizadas ao executá-la (criação de um arquivo, re-envio a outra página,...). Em linguagens como o PHP as funções e os procedimentos são considerados como a mesma coisa e para definir-los se faz usando os mesmos comandos.

Tanto as variáveis como as funções e os procedimentos devem ser nomeados sem se servir de acentos, espaços nem caracteres especiais para não correr riscos de erros.

Estes conceitos são básicos para uma compreensão da programação. No obstante, é possível que se é a primeira vez que escutamos falar deles, sua assimilação pode ser parcial ou nula. Na verdade, isto não é preocupante já que a partir dos exemplos dos capítulos seguintes e com a prática de um mesmo se irão consolidando pouco a pouco.

Mas não há que se desanimar se depois de ler este capítulo pintarem dúvidas no ar...

O próximo passo é continuar a aprendizagem de uma linguagem de programação que nos sirva para construir as páginas dinâmicas, com o manual de ASP ou o manual de PHP, de acordo com suas preferências e necessidades.
 

helldanger1

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Se nao for o local correcto, agradeco que o movam, obrigado
 
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