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Freeport: Lopes da Mota alvo de processo disciplinar
Cavaco reservado sobre procurador
O Presidente da República considerou ontem que as instituições funcionaram no caso do magistrado Lopes da Mota, alvo de um processo disciplinar por alegadas pressões a dois procuradores do processo Freeport. Cavaco Silva recusou, no entanto, fazer juízos de valor sobre a situação do presidente do Eurojust por entender que a questão foi transformada num “combate político-partidário”.
“As instituições, até este momento, funcionaram: foi ordenado um inquérito, agora aberto um processo disciplinar e eu espero que continuem a funcionar por forma a prestigiar o País”, afirmou o Chefe de Estado, à margem de uma visita à Base Aérea de Sintra.
Questionado sobre se Lopes da Mota se deve demitir da presidência do Eurojust, Cavaco Silva recusou fazer “juízos de valor”. “Devo conter-me, até por uma questão de equidistância, na medida em que neste momento o problema adquiriu uma tonalidade de combate político-partidário”, argumentou.
O PS inviabilizou ontem a audição de Lopes da Mota no Parlamento, apesar de o CDS ter recorrido a um requerimento potestativo, com carácter obrigatório. Segundo o PS, Lopes da Mota, pelo cargo que ocupa, só será ouvido se mostrar interesse. Já o ministro da Justiça, Alberto Costa, será ouvido na comissão de Assuntos Constitucionais, em data a designar.
Manuela Ferreira Leite disse anteontem à noite que o País está a ser “enxovalhado” com a permanência de Lopes da Mota no Eurojust. As declarações da líder do PSD foram classificadas pelo PS como uma “intromissão num caso de justiça”.
FALTA DE PILOTOS NA FORÇA AÉREA
“A Força Aérea tem feito das tripas coração para servir o País.” As palavras são do Presidente da República, que ontem alertou para a necessidade de o Governo encontrar uma solução para a saída de pilotos da Força Aérea para a aviação civil. “Nós precisamos de pilotos da Força Aérea, até para o apoio às populações. Já tem havido carência de pilotos para operações de apoio no mar”, alertou Cavaco Silva, que ontem agraciou a Base Aérea nº 1, da Força Aérea, em Sintra, com a Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito.
“A TAP é como uma segunda Força Aérea naquilo que diz respeito à captação de pilotos e a SATA é uma terceira”, sublinhou o Chefe de Estado. Questionado sobre a coincidência da visita à Base Aérea e a entrega à Marinha da nova fragata adquirida à Holanda, onde esteve o ministro da Defesa, o Presidente garantiu que as duas cerimónias foram coordenadas entre Belém e o Ministério da Defesa.
Cavaco reservado sobre procurador
O Presidente da República considerou ontem que as instituições funcionaram no caso do magistrado Lopes da Mota, alvo de um processo disciplinar por alegadas pressões a dois procuradores do processo Freeport. Cavaco Silva recusou, no entanto, fazer juízos de valor sobre a situação do presidente do Eurojust por entender que a questão foi transformada num “combate político-partidário”.
“As instituições, até este momento, funcionaram: foi ordenado um inquérito, agora aberto um processo disciplinar e eu espero que continuem a funcionar por forma a prestigiar o País”, afirmou o Chefe de Estado, à margem de uma visita à Base Aérea de Sintra.
Questionado sobre se Lopes da Mota se deve demitir da presidência do Eurojust, Cavaco Silva recusou fazer “juízos de valor”. “Devo conter-me, até por uma questão de equidistância, na medida em que neste momento o problema adquiriu uma tonalidade de combate político-partidário”, argumentou.
O PS inviabilizou ontem a audição de Lopes da Mota no Parlamento, apesar de o CDS ter recorrido a um requerimento potestativo, com carácter obrigatório. Segundo o PS, Lopes da Mota, pelo cargo que ocupa, só será ouvido se mostrar interesse. Já o ministro da Justiça, Alberto Costa, será ouvido na comissão de Assuntos Constitucionais, em data a designar.
Manuela Ferreira Leite disse anteontem à noite que o País está a ser “enxovalhado” com a permanência de Lopes da Mota no Eurojust. As declarações da líder do PSD foram classificadas pelo PS como uma “intromissão num caso de justiça”.
FALTA DE PILOTOS NA FORÇA AÉREA
“A Força Aérea tem feito das tripas coração para servir o País.” As palavras são do Presidente da República, que ontem alertou para a necessidade de o Governo encontrar uma solução para a saída de pilotos da Força Aérea para a aviação civil. “Nós precisamos de pilotos da Força Aérea, até para o apoio às populações. Já tem havido carência de pilotos para operações de apoio no mar”, alertou Cavaco Silva, que ontem agraciou a Base Aérea nº 1, da Força Aérea, em Sintra, com a Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito.
“A TAP é como uma segunda Força Aérea naquilo que diz respeito à captação de pilotos e a SATA é uma terceira”, sublinhou o Chefe de Estado. Questionado sobre a coincidência da visita à Base Aérea e a entrega à Marinha da nova fragata adquirida à Holanda, onde esteve o ministro da Defesa, o Presidente garantiu que as duas cerimónias foram coordenadas entre Belém e o Ministério da Defesa.